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PP inicia processo de expulsão de parlamentares que estão na base do governo

O Progressistas levou o caso para a executiva do partido, que analisará o processo de expulsão em fevereiro.

22/01/2025 às 15h05

22/01/2025 às 15h05

Os deputados estaduais Marden Menezes, Bárbara do Firmino e Thales Coelho, por não cumprirem o prazo de desfiliação do Progressistas até o dia 17 de janeiro deste ano, podem deixar a sigla. O presidente do PP, Joel Rodrigues informou que uma reunião da Executiva foi agendada para (7) de fevereiro, onde serão analisados os pedidos para a exclusão.

Parlamentares do Progressistas não deixam partido e enfrentarão processo de expulsão da sigla.  - (Montagem/Arquivo/ODIA) Montagem/Arquivo/ODIA
Parlamentares do Progressistas não deixam partido e enfrentarão processo de expulsão da sigla.

Joel Rodrigues apontou que, para conseguirem ter maior organização partidária e buscar um número maior de vagas para a Assembleia Legislativa em 2026, será necessária a retirada dos parlamentares que estão na base do governo.

Joel Rodrigues, presidente estadual do Progressistas - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Joel Rodrigues, presidente estadual do Progressistas

“Demos o prazo de 30 dias para que os três pudessem pedir a desfiliação do partido, não fizeram isso mesmo com a sinalização desta carta de anuência. Passo seguinte, reunir a executiva, analisar; já existe um pedido na parte de um membro do partido para que seja feita a expulsão, mas precisa ouvir a executiva. 7 de fevereiro será a data que vamos fazer essa reunião, analisar os pedidos; uma vez decidindo pela expulsão, existe todo um rito com base no estatuto e aí vamos seguir, sem desrespeitar o estatuto, a expulsão desses deputados”, disse o presidente.

O líder da sigla no estado ainda disse que, no rito do processo, os parlamentares terão amplo direito a apresentar suas defesas, uma vez que decidiram estar na base do governo e devem procurar partidos alinhados ao local que ocupam.

“Eles serão notificados, terão prazo de defesa e, naturalmente, seguir com base no estatuto para acontecer o que não gostaríamos que acontecesse. O que queríamos, de fato, é que aceitassem a carta de anuência sem nenhuma retaliação por parte do partido e respeitar que é uma organização partidária, uma vez que, publicamente, eles tomaram a decisão de se aliar ao PT”, apontou Joel Rodrigues.

“Os Progressistas jamais estarão juntos nas eleições de 2026 com o PT no Piauí. Então, quem decidiu estar junto com o governo tem que procurar os partidos da base.”

Joel RodriguesPresidente do Progressistas no Piauí

Finalizou que alguns ex-prefeitos e até prefeitos que foram reeleitos estão interessados no afastamento do mandato dos parlamentares, para que, daqui a dois anos, possam ter tranquilidade em se afastar de suas prefeituras para concorrer a uma vaga na Alepi, na tranquilidade de que não disputarão com membros do partido que terão a estrutura governamental.


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