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Assaltantes que mataram dono de lotérica em Teresina são condenados a mais de 90 anos de prisão

Gleison Ferreira, Isac Nascimento e Jaciara Pires foram julgados pelo crime de latrocínio praticado contra Petrônio Nunes de Lima em março deste ano no Centro.

21/11/2024 às 13h19

21/11/2024 às 13h19

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) por meio da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, condenou a mais de 90 anos de prisão os três acusados de participarem do roubo a uma casa lotérica na Avenida Campos Sales que resultou na morte de Petrônio Nunes de Lima, proprietário do estabelecimento. O crime aconteceu no dia 13 de março deste ano.

Dono de lotérica foi assassinado a tiros em assalto no Centro de Teresina - (Reprodução/Whatsapp) Reprodução/Whatsapp
Dono de lotérica foi assassinado a tiros em assalto no Centro de Teresina

Isac da Silva Nascimento, Gleison Ferreira Silva e Jaciara Pires Rodrigues foram condenados pelo crime de latrocínio. A sentença foi dada pela juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, titular da 4ª Vara Criminal, no começo da semana. Consta nos autos que Isac e Gleison subtraíram mediante grave violência com arma de fogo a quantia aproximada de R$ 1.250,00 da Lotérica “Jogos do Pepé”, pertencente a Petrônio.

Imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que a vítima foi atingida no peito por um disparo de arma de fogo. Petrônio morreu tentando defender o filho da ação dos assaltantes. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu a caminho do hospital. Gleison Ferreira, autor do tiro, fugiu em seguida, mas foi detido dois dias depois em uma naca na Vila Apolônio. Isac, que estava aguardando do lado de fora da lotérica para dar fuga, foi preso horas depois do crime.

A arma usada no crime pertencia a Jaciara Rodrigues, que a alugou para Isac e Gleison cometerem o assalto. Ela também foi presa dias depois.

Durante o julgamento do trio, o filho de Petrônio Nunes de Lima foi ouvido como testemunha e vítima da ação dos criminosos. Ele reconheceu Gleison Ferreira Silva como sendo o autor do tiro que matou seu pai. Já Isac foi reconhecido pelo PM que efetuou sua prisão após o crime, da mesma forma que Jaciara foi reconhecida pelo policial civil que efetuou sua condução quando da apreensão da arma usada por eles.

Interrogado, Isac negou participação no crime e disse que sua prisão se deu porque ele usava tornozeleira eletrônica e passava no momento do crime perto do local onde tudo ocorreu. Gleison confessou a autoria do latrocínio e Jaciara também negou participação no ocorrido.

A juíza Júnia Maria Bezerra Fialho condenou Gleison Ferreira a 32 anos, três meses e 24 dias de prisão em regime fechado; Isac Nascimento a 28 anos, cinco mees e 23 dias de prisão também em regime fechado; e Jaciara Pires a 30 anos, 10 meses e seis dias de prisão em regime fechado a ser cumprido inicialmente na Penitenciária Feminina.

A eles foi negado o direito de recorrer em liberdade.

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