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Trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 por mês em 2024, diz IBGE

Valor está abaixo da média salarial nacional, mas é o terceiro maior do Nordeste.

21/02/2025 às 11h08

21/02/2025 às 11h08

Os trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 de salário por mês em 2024. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, divulgada ontem (20). O valor está abaixo da média salarial nacional, que é de R$ 3.225. No entanto, o Piauí tem o terceiro maior salário médio mensal entre os estados da Região Nordeste. O Maranhão ocupa o último lugar do ranking entre os estados nordestinos, com uma média salarial de apenas R$ 2.049, sendo, também a pior média salarial do país.

Trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 por mês em 2024, diz IBGE - (Marcello Casal Jr./Agência Brasil) Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 por mês em 2024, diz IBGE

A média salarial do Piauí em 2024 foi a quarta menor do país. O rendimento mensal do trabalhador piauiense fica à frente somente dos trabalhadores da Bahia, do Ceará e do Maranhão. Para efeito de comparação, a maior média salarial mensal do país, no Distrito Federal, é mais de duas vezes superior à média piauiense. Os trabalhadores do DF receberam em 2024 salário médio de R$ 5.043.

Além do Distrito Federal, os únicos estados que estão acima da média salarial nacional são: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. O IBGE destacou que são todos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Estados do Norte e Nordeste apresentaram média salarial menos que a média brasileira no ano passado.

Trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 por mês em 2024, diz IBGE - (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil
Trabalhadores piauienses receberam média de R$ 2.203 por mês em 2024, diz IBGE

O baixo rendimento salarial no Piauí pode estar relacionado com o aumento da informalidade. O Piauí é um dos três estados brasileiros onde aumentou o número de trabalhadores informais. A taxa estadual de informalidade é de 56,6%. Apesar de o Estado ter registrado a menor taxa de desocupação em dez anos, a maioria dos empregos ainda é informal. Esta informalidade seria um dos fatores que contribuiriam para salários menores.

O IBGE destacou ainda que o alto rendimento dos trabalhadores do DF pode estar relacionado com a grande concentração de servidores públicos na capital federal com carreiras sólidas no mercado de trabalho e empregos associados a ministérios e estatais.


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