O vereador de Teresina, Joaquim do Arroz, do Partido dos Trabalhadores (PT), afirma que os colegas parlamentares devem ter coerência e não exigirem cargos na gestão do prefeito Silvio Mendes (União Brasil) por não terem o apoiado nas eleições municipais de 2024. Segundo ele, quem não apoiou o atual prefeito deverá aguentar as consequências do fato pelos próximos quatro anos, ou seja, permanecer sem cargos até o final da gestão.

As declarações do vereador surgem em meio a polêmica dos bastidores da política acerca da irritação por parte de alguns parlamentares por não conseguirem espaços na gestão pública teresinense. A maioria não apoiou Silvio Mendes, e sim o candidato derrotado Fábio Novo (PT).
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“Eu não sei [como está a situação das indicações], pois eu não votei no Silvio Mendes, votei no Fábio Novo. Eu não posso cobrar nada do Silvio Mendes e nem exigir espaços de nada, porque eu não votei nele. Então para mim isso é irrelevante”, relatou.
Desse modo, Joaquim do Arroz destacou que os colegas vereadores não podem exigir indicações de cargos na Prefeitura Municipal, e cumprir assim com o princípio da coerência, em razão do posicionamento político que tiveram no último pleito eleitoral.
“Eu acho que você tem que ter, no mínimo, coerência. Se você não votou num projeto, votou em outro projeto político, e agora você vai cobrar o quê do prefeito? A pessoa tem que aguentar as consequências disso pelos próximos quatro anos”, relatou.
Indicação em UBS
Questionado sobre ter indicação de cargo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na gestão de Sílvio Mendes em Teresina, ele destacou que o fato não é novo e que apenas renovou a indicação conquistada desde a gestão passada.
“Eu permaneci com uma indicação de UBS”, finalizou.
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