O processo de montagem de chapas proporcionais costuma ser desafiador. Os dirigentes partidários correm contra o tempo para tentar garantir em seus partidos nomes com expectativa de votos que atendam aos objetivos da sigla.
No jogo de convites e tentativas de convencimento podem surgir desentendimentos entre pré-candidatos e presidentes de partidos.
Nesse momento é fundamental a interferência do líder maior. No caso das eleições municipais se espera que os prefeitos e prefeitas trabalhem para evitar conflitos que possam fragmentar suas bases políticas.
De acordo com o líder do prefeito na Câmara Municipal de Teresina, vereador Antônio José Lira, o prefeito Dr. Pessoa deve abrir mão do papel de pacificador nesse processo e deixar os partidos e pré-candidatos livres a se resolverem.
“O prefeito diz que não vai se meter. Cada um faz o seu partido. Eu já estou no Democracia Cristã (DC)”, exemplificou Lira.
A base ligada ao Palácio da Cidade deve contar com cerca de cinco partidos. Na prática será um grande feito cada agremiação se consolidar sem a intervenção do gestor maior do município.