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O vereador Joaquim do Arroz (PT) afirmou que a oposição na Câmara Municipal de Teresina tem atuado de maneira mais organizada e estratégica do que a própria base governista do prefeito Silvio Mendes (União Brasil). A entrevista foi concedida ao O Dia nessa terça-feira (11).
Segundo ele, os aliados do gestor municipal têm gerado mais dificuldades para a administração do que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores e outras siglas do bloco oposicionista na Casa.
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“Se a gente for analisar os primeiros passos que houve no Parlamento agora no começo do ano, o lado do bloco do prefeito tem dado muito mais trabalho ao prefeito do que o PT. O PT está mais observador, o PT está como uma oposição mais organizada, mais pensativa do que o próprio bloco do prefeito. Todos os movimentos que foi feito até agora foi do bloco do prefeito. Assim, contra a vontade do prefeito”, declarou.
Um dos exemplos citados pelo vereador foi a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa Águas de Teresina. Ele destacou que a iniciativa partiu do vereador Petrus Evelyn (Progressistas), integrante da base de apoio ao prefeito, e não da oposição.
“O prefeito, por exemplo, não queria a CPI da Águas de Teresina e o Petrus, que é do bloco do prefeito, foi quem indicou a CPI. Então, eu acredito que, inclusive, o próprio líder do prefeito tentou barrar a CPI e não conseguiu”, ressaltou.
CPI da Águas de Teresina
O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel (PDT), disse em entrevista ao O Dia na última segunda-feira (10) que o vereador Petrus Evelyn (PP) já colheu assinaturas suficientes para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a Águas de Teresina. Além disso, confirmou que, na quinta-feira (13), haverá uma audiência pública para discutir as tarifas de água na capital.
De acordo com o vereador Petrus Evelyn, já foram colhidas 12 assinaturas de parlamentares, sendo necessário para abertura da CPI apenas 10. O documento já foi protocolado na Câmara Municipal, que de acordo com o autor, a Casa agora é obrigada a abrir o Inquérito.
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