Maria Rita de Cassia dos Santos e Silva, de 14 anos, cujo corpo foi encontrado no Parque Progresso, Zona Sudeste de Teresina, foi sepultada nessa terça-feira (13), sob forte comoção de amigos e familiares. Abalada, a mãe da vítima, Conceição Vidal, relembrou os últimos momentos com a filha e pediu justiça.
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De acordo com a mãe, o laudo do IML apontou que a estudante foi morta por estrangulamento. “A dor é grande, muito grande, pelo o que fizeram com minha filha. Ela não merecia, era estudante, não fazia mal a ninguém. Tiraram um pedaço de mim, eu estou sem chão. A dor que minha filha passou sendo estrangulada, a vida que eles tiraram de mim. Eu quero justiça. Me ajudem a procurar esse animal que fez isso com minha filha, porque quem fez isso com minha filha não é gente”, disse a mãe muito abalada.
Em entrevista à imprensa, dona Conceição relembrou a noite em que a filha desapareceu. Segundo ela, a menina estava em casa e, após a mãe ir dormir, teria saído escondida e deixado o celular carregando.
“Ela só disse que era para eu dormir que ela ia ficar no celular e dormir. Ela se arrumou e saiu escondida e deixou o celular carregando. A minha filha não era menina de machucar ninguém, ela tinha muito medo”, lembrou a mãe.
Maria Rita desapareceu no dia 21 julho e o seu corpo foi encontrado 19 dias depois em estado avançado de decomposição em um matagal próximo ao Parque Progresso, na zona Sudeste. Moradores da região chamaram a polícia, que comunicou à família da jovem. O irmão da adolescente reconheceu o corpo pelas roupas que ela usava quando foi vista pela última vez.
A morte da adolescente segue sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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