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A declaração de apoio do PSDB estadual à pré-candidatura de Fábio Novo (PT) a prefeito de Teresina nesta segunda-feira (19) não deve receber publicamente críticas mais ásperas daqueles que integraram o grupo político liderado por Firmino Filho. A estratégia é evitar comentários para evitar repercussão.
Sílvio Mendes, pré-candidato do União Brasil, mas que ainda é visto com um rosto tucano, tem seguido a risco a orientação de silenciar. Procurado pelo Portal O Dia, declarou apenas que prefere não comentar o posicionamento de Luciano Nunes.
Kleber Montezuma, candidato a prefeito de Firmino na sucessão municipal em 2020 e que acabou derrotado em segundo turno por Dr. Pessoa, também evitou criticar a decisão do partido. Ele, porém, alfinetou o grupo liderado por Luciano.
Sem dúvidas que o poder é doce e forte, mas como dizia o ex-prefeito Wall Ferraz e, também, o ex-prefeito Firmino Filho: Teresina não se dobra, não se rende nem se vende
Montezuma, por outro lado, avaliou que mais importante que alianças é o nome e a história de vida dos pré-candidatos a prefeito. Ele apontou ainda o tom de discurso que deve ser adotado pelos aliados de Sílvio, o de que o PT deu suporte para a eleição de Dr. Pessoa em 2020.
“Olhando as pesquisas, o que se vê é que a população está claramente indicando que quer reparar um erro ao qual foi induzida pela aliança feita entre PT e MDB, em 2020”, disse.
A adesão do PSDB ao PT em Teresina é considerada histórica, já que as duas siglas protagonizaram os principais embates políticos das últimas décadas, com o PT no comando do governo do estado e os tucanos no Palácio da Cidade.