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Mais de 200 carros e motocicletas irregulares são apreendidos no Norte do Piauí

Operação Hircus: veículos tinham origem ilícita e eram vendidos por preços abaixo do mercado com chassi e placas adulterados.

24/11/2023 às 11h38

24/11/2023 às 11h38

A Polícia Rodoviária Federal apresentou nesta sexta-feira (24) o balanço final da Operação Hircus, deflagrada para combater fraudes veiculares no Piauí e retirar de circulação automóveis ilegais que eram vendidos no Norte do Piauí. Ao todo, 232 veículos, entre carros e motocicletas, foram apreendidos em 10 dias de operação nos municípios de Pedro II, Castelo do Piauí, Luzilândia e Esperantina.

De acordo com a PRF, esses veículos tinham seus elementos identificadores adulterados e eram comercializados a preços abaixo do valor de mercado. Quem dá mais detalhes é o inspetor Jailson Klippel.

“Esses veículos são de origem ilícita que se deslocavam pra o interior onde eram vendidos. São carros e motos com ilegalidades nas placas, chassi e motor. Seus elementos de identificação tinham os números modificados e foi preciso perícia técnica para identificar os verdadeiros proprietários”, explica o inspetor.

Operação Hircus apreendeu mais de 200 motos e carros irregulares - (Divulgação/SSP-PI) Divulgação/SSP-PI
Operação Hircus apreendeu mais de 200 motos e carros irregulares

Os veículos apreendidos agora passarão por perícia para que possam ser devidamente regularizados e devolvidos aos seus verdadeiros donos. O delegado André Moreno, coordenador da FEISP (Força Estadual Integrada de Segurança Pública) orienta quem for comprar carro ou moto seminovos a se atentar não só ao estado físico dos veículos, mas também à situação legal dele.

“O que nos surpreendeu foi o número de apreensões. São muitos veículos adulterados sendo comercializados como se fossem lícitos. Na verdade, são todos produtos de roubo. Alertamos as pessoas que, se forem comprar carro e moto, que verifiquem chassi, número do motor, placa, que procure a polícia para ver se tem algum tipo de restrição. Perceba pelo preço, porque estes produtos são produtos de crime. Alguém pode ter sido assassinado para você ter aquele veículo”, finaliza o delegado.

Com informações de Edna Maciel, da O Dia TV