A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira (19) onde investiga lideranças indígenas, empresários, funcionários públicos, líderes sindicais e corretores de imóveis suspeitos de integrarem um esquema criminoso de grilagem de terras na região Centro-Sul do Estado. Batizada de Operação Aldeia Verde, a ação consiste no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
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São dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão sendo cumpridos em Teresina, Currais, Bom Jesus e nas cidades de Mamboré e Maringá, no Estado do Paraná. Em nota, a Polícia Federal deu detalhes da ação. O esquema resultou na venda ilegal de terras na comunidade indígena Akroá-Gamella.
“A ação consistia na ocupação de áreas passíveis de apropriação, utilizando-se de violência e ameaças para expulsar antigos ocupantes”, explicou a polícia.
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Após a ocupação, os documentos eram falsificados para a venda ilegal das terras da União, incluindo áreas de proteção ambiental e terras indígenas tradicionalmente vinculadas à etnia Akroá-Gamella, na localidade Morro dÁgua e Barra do Correntinho, nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Bom Jesus e Currais.
A Operação Aldeia Verde acontece em parceria com o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República no Piauí.
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