Contribuintes do “leão” poderão ser beneficiados através de um novo lote residual da Receita Federal. O montante foi liberado para ser consultado na última terça-feira (24), e se refere à restituição de outubro do Imposto de Renda de Pessoa Física (IPRF) 2023. Confira o final da matéria para conferir os valores.
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Em todo o Brasil, cerca de 354 mil contribuintes serão beneficiados com com o novo lote residual do imposto de renda. Serão depositados em contas bancárias mais de R$ 643 milhões. Conforme a Receita Federal, as restituições se referem a declarações enviadas ou retificadas após o prazo de entrega.
A Receita ressaltou ainda que o novo lote residual terá como prioridade idosos, pessoas com deficiência, professores e aqueles contribuintes que utilizaram declaração pré-preenchida ou que escolheram receber a restituição por Pix.
Consulta de valores
Para conferir se você é elegível ao novo lote residual do Imposto de Renda, o contribuinte poderá utilizar da plataforma Meu Imposto de Renda. No endereço eletrônico, é necessário descer a barra de rolagem e clicar na opção “consultar minha restituição”. Para uma consulta rápida, acesse este link, onde será solicitado que informe seu CPF, o ano da declaração e sua data de nascimento.
Caso você deseje ter informações mais detalhas sobre a situação de sua declaração, o portal e-Cac (clique aqui) é a ferramenta mais adequada. Com ele, o contribuinte pode ter várias funcionalidades, dentre eles: identificar possíveis pendências ou divergências; status da declaração e determinar se sua declaração está sujeita a auditoria (malha fina). O e-Cac oferece também a possibilidade de corrigir eventuais erros encontrados em sua declaração. Para acessar o e-Cac, você precisará do seu CPF, criar um código de acesso e utilizar sua senha.
Como não cair na malha fina
Ao O Dia, a especialista em contabilidade e professora, Samara Felipe, informou que há dois principais motivos que levam uma declaração a ser retida: as deduções legais, em que as despesas médicas representam mais de 50% das retenções, e a omissão de rendimentos de fontes pagadores, que equivale a 28% dos casos. “A grande maioria dos contribuintes cai na malha por falta de controle nos pagamentos informados”, disse.
Dentre outros motivos podemos citar as divergências entre os valores declarados, além das deduções do imposto devido e recebimento de rendimentos acumulados. Em todo o Brasil, mais de um milhão de declarações ficaram retidas na malha fina. O número representa 3,1% do total de documentos entregues. (clique aqui e continue a leitura da matéria).