Nas próximas horas deve ser oficializada a contratação de Cuca como o novo técnico do Athletico. Ele assume o posto deixado por Juan Carlos Osorio, desligado após a derrota para o Londrina nas quartas de final do Campeonato Paranaense, neste domingo (3).
Cuca, há tempos considerado a escolha favorita do presidente Mario Celso Petraglia para liderar a equipe no ano do centenário, deve ter seu contrato de um ano com o clube confirmado nas próximas horas. A diretoria interna está debatendo a estratégia para o anúncio, enquanto a assessora pessoal de Cuca mantém diálogo com o clube.
No ano anterior, Cuca foi sondado pelo Athletico, mas alegou a necessidade de resolver questões pessoais antes de se comprometer com um projeto "vencedor". Sua decisão à época causou desconforto na diretoria.
Cuca, torcedor declarado do Furacão, estava sem clube desde sua saída do Corinthians em abril de 2023, motivada por pressões da mídia e da torcida devido a uma condenação por estupro que o treinador enfrentava na época. Em janeiro deste ano, a Justiça suíça anulou a sentença de 15 meses de prisão contra Cuca. Petraglia sempre o considerou uma prioridade, mesmo antes do acerto com Osorio, mas, na ocasião, o curitibano declinou da proposta.
Cuca, renomado treinador com passagens por grandes clubes brasileiros como Palmeiras, Cruzeiro, Fluminense, Santos e Atlético-MG, além de experiência com os rivais da capital Coritiba e Paraná Clube, assume pela primeira vez o comando do Athletico.
Desafios de Cuca no Furacão
Seu desafio inicial será contra o Londrina nas quartas de final, com o segundo confronto marcado para o próximo domingo (10), às 18h30, na Ligga Arena. O Furacão precisa de uma vitória por dois gols de diferença para avançar diretamente às semifinais.
Cuca, profissional com uma carreira repleta de títulos, conquistou a Libertadores em 2013 pelo Atlético-MG, o Brasileirão em 2016 pelo Palmeiras e em 2021 pelo Atlético-MG, além da Copa do Brasil de 2021, também pelo Galo. O nome de Cuca estava na mira do Athletico desde junho de 2023, quando deixou o Corinthians após apenas sete dias, sob pressão de parte da torcida devido a uma condenação de 1987 durante sua passagem pelo Grêmio, alegando inocência. Em áudio que circulou nas redes sociais, Cuca afirmou que não voltaria a trabalhar até resolver a situação. Em dezembro, foi novamente procurado por Petraglia para liderar o time no centenário, mas recusou a oferta com a mesma justificativa.