O Governo Federal publicou, nesta quarta-feira (5), a aprovação do III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2025-2027. O documento, principal ferramenta da política brasileira de combate à fome, estabelece 18 estratégias intersetoriais para garantir o direito à alimentação adequada e projeta que o Brasil deixará o Mapa da Fome até 2026.

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O plano foi aprovado por unanimidade pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e prevê 219 iniciativas para enfrentar desafios como a alta nos preços dos alimentos, insegurança alimentar em regiões vulneráveis, como a Amazônia e territórios indígenas, e os impactos das mudanças climáticas.
"É um marco no processo de reconstrução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, e parte do esforço do governo brasileiro de erradicar novamente a fome e garantir o direito humano à alimentação adequada da população brasileira", pontuou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

Entre as diretrizes do plano, estão o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), incentivo à agricultura familiar, ampliação do acesso à terra e água, além da implementação de sistemas alimentares mais resilientes às mudanças do clima. O plano também busca integrar iniciativas já existentes, como o Plano Brasil Sem Fome e o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planab), tornando as ações mais eficazes.
Composto por 24 ministérios, o Caisan é o órgão responsável por coordenar e articular as ações de segurança alimentar no país. A nova estratégia reforça a retomada das políticas públicas na área, interrompidas em 2019, e coloca o combate à fome como prioridade nacional.
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