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Vereador Enzo Samuel diz que, apesar dos esforços da Prefeitura, a taxa de esgoto continua alta

A Prefeitura de Teresina e a Águas de Teresina acordaram em reduzir a taxa para 80%, mas alguns vereadores discordam do acordo.

14/03/2025 às 14h57

O presidente da Câmara Municipal de Teresina (CMT), Enzo Samuel (PDT), em entrevista nesta sexta-feira (14), disse que, apesar dos esforços da Prefeitura de Teresina no acordo para reduzir a taxa de esgoto na capital, acredita que o valor ainda está muito alto para a população.

Vereador Enzo Samuel (PDT) - (Assis Fernandes / O Dia) Assis Fernandes / O Dia
Vereador Enzo Samuel (PDT)

Durante a semana, alguns parlamentares municipais se mostraram insatisfeitos com o acordo realizado entre o Poder Executivo e a Águas de Teresina, e que a Câmara poderia revogar o acordo, mas o presidente da CMT, Enzo Samuel, viu os esforços da Prefeitura de forma positiva.

“Esse acordo que foi feito entre o doutor Silvio e a Águas de Teresina é um acordo que foi executivo e Águas de Teresina. Ele tem a sua autonomia e interdependência enquanto chefe do poder executivo e eu tenho a plena convicção que o doutor Silvio trabalhou para mudar e buscar melhorar”, disse o vereador.

O presidente da CMT complementa que o prefeito Silvio Mendes tentou reduzir a taxa de esgoto, mas apontou ainda não ser o ideal, além de dar os prazos para com que a empresa realizasse a correção das obras mal feitas e a garantia da gratuidade no ligamento das casas até a rede de esgoto, mas acredita que a taxa de esgoto ainda é alta.

“Teve pontos que foram avançados dentro desse acordo. Infelizmente, alguns não são o que a população concorda. Então, o que eu acredito que deve ser feito é exatamente essa união, Prefeitura Municipal e Câmara Municipal, para que a gente possa chegar até a Águas de Teresina e eles prestam serviço de qualidade. Eu particularmente ainda acho que o valor de 80% ele é muito alto para a realidade do povo de Teresina”, finalizou.

CPI da Águas de Teresina é adiada na Câmara

O recente acordo firmado entre a Prefeitura de Teresina, a Águas de Teresina, a Agespisa e a Arsete para reduzir a taxa de esgoto e outros serviços na capital piauiense gerou polêmica entre os vereadores da Câmara Municipal. Um dia após o anúncio oficial, parlamentares se manifestaram, apontando divergências sobre a decisão e a forma como foi conduzida. Outro ponto é que, em razão dos desencontros sobre o assunto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Águas de Teresina, prevista para ter início nesta quarta-feira (12), deverá ser tratada apenas na próxima semana.

CPI da Águas de Teresina é adiada na Câmara - (Assis Fernandes/ O DIA) Assis Fernandes/ O DIA
CPI da Águas de Teresina é adiada na Câmara

Na terça-feira (11), representantes da Prefeitura, do Governo do Estado e da Águas de Teresina reuniram-se no Palácio da Cidade para anunciar a redução da chamada "taxa do esgoto" de 100% para 80% do valor da tarifa de água. Entretanto, durante a sessão plenária desta quarta (12), críticas surgiram entre os vereadores, que cobraram maior transparência e debate sobre o tema.

O vereador Petrus Evelyn (Progressistas), propositor da CPI, manifestou-se contrário ao acordo, argumentando que ele não foi debatido amplamente com a população e com os parlamentares da Câmara. Ele solicitou que a Casa Legislativa decrete a anulação da decisão.


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