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O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) realizou na noite desta terça-feira (30) no plenarinho da Câmara Municipal de Teresina (CMT), a Convenção Partidária, que homologou a candidatura do professor Geraldo Carvalho (PSTU) e do candidato a vice na chapa, professor Gervásio Sampaio (PSTU).
Além da chapa majoritária, foi homologada também as candidaturas proporcionais do candidato a vereador, professor Daniel Solon (PSTU) e da professora Yara Ferry (PSTU).
De acordo com o candidato a prefeito, Geraldo Carvalho, que é presidente do Diretório Municipal do PSTU, as prioridades a serem trabalhadas na campanha serão a educação e a gestão do transporte público.
“Com muito orgulho montamos uma chapa só de professores. É uma chapa que tem condições de fazer o debate. Nós conhecemos bem a educação e conhecemos a sociedade de forma mais ampla também. O transporte público é outra prioridade, que inclusive está um caos. 25% dos trabalhadores estão andando a pé ou de bicicleta na cidade. Isso é um absurdo! O Setut e a Prefeitura tem uma relação muito complicada. É preciso tirar o Setut de dentro da Prefeitura. Nós vamos estatizar as empresas de ônibus de Teresina”, ressaltou.
Segundo o candidato a vice Gervásio Sampaio, diante do pouco recurso do partido e da falta de acesso às grandes empresas de comunicação aberta, a estratégia de campanha a ser utilizada será as redes sociais.
“O mundo mudou, a tecnologia mudou e a comunicação mudou. Hoje em dia, a gente pode dizer que há uma democratização no meio de comunicação. Nós vamos utilizar o YouTube, o Instagram, o TikTok e todos os recursos que a democratização da comunicação vai nos possibilitar para poder mostrar nossa campanha, nosso programa, e conversar com a classe trabalhadora”, destacou.
ABDICAÇÃO DE ALTOS SALÁRIOS
Durante a convenção partidária, os candidatos do PSTU assinaram uma carta compromisso, referente ao Protocolo para Candidaturas do PSTU.
Para um dos candidatos a vereador da sigla, o professor Daniel Solon, é uma forma de não construir riquezas em razão da vida política.
“A gente está assinando um protocolo que é nacional do partido, onde a gente abdica dos altos salários e também das mordomias da casa. Isso para manter, portanto, o nosso atual padrão de vida enquanto trabalhador e para a gente não se distanciar da realidade dos trabalhadores que a gente quer representar aqui na Câmara Municipal”, explicou.