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Polícia Federal pede a manutenção da prisão de Tatiana Medeiros após provocação do MPF

Ministério Público Eleitoral questionou se a polícia ainda tinha interesse na continuidade da cautelar e solicitou que seja apresentado relatórios das diligências feitas.

24/04/2025 às 10h57

24/04/2025 às 10h57

A Polícia Federal pediu à justiça a manutenção da prisão da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que se encontra detida desde o dia 03 de abril em Teresina. O pedido veio em resposta à provocação do Ministério Público Eleitoral, que enviou despacho à polícia questionando se persiste o interesse na continuidade da prisão da parlamentar.

Polícia Federal pede a manutenção da prisão de Tatiana Medeiros após provocação do MPF - (Jailson Soares / O Dia) Jailson Soares / O Dia
Polícia Federal pede a manutenção da prisão de Tatiana Medeiros após provocação do MPF

No despacho, o juiz Luís Henrique Moreira Rego, juiz de Garantias, intimou a autoridade policial para que em cinco dias informe se ainda tem interesse na continuidade da medida cautelar, bem como sobre a existência de eventuais diligências em andamento. O MPF requereu da PF também a apresentação do relatório final das diligências, caso já tenham sido concluídas.

Tatiana Medeiros se encontra recolhida à Sala de Estado Maior, no Quartel do Comando da Polícia Militar. Ela foi presa na segunda fase da operação Escudo Eleitoral, que investiga associação de membros do Legislativo Municipal de Teresina com facções criminosas, bem como o uso de dinheiro ilícito para financiar campanhas eleitorais. Contra Tatiana pesa a acusação de compra de votos.

O inquérito da Polícia Federal revelou um esquema que envolvia inclusive a mãe, o padrasto, a irmã da vereadora, além de funcionários do Projeto Vamos Juntos, ONG criada e coordenada por Tatiana. A polícia detectou movimentações de mais de R$ 9 milhões nas contas bancárias do padrasto da parlamentar e o namorado dela, Alandilson Cardoso Passos, teria investido R$ 1 milhão na campanha para a Câmara Municipal com dinheiro oriundo do crime organizado.

Tatiana teve um pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 14 de abril e permanece presa preventivamente. Na Câmara, a cadeira deixada por ela, que está afastada do cargo, segue vazia e a Casa tem dez dias para decidir sobre a convocação de seu suplente. Tatiana Medeiros foi indiciada pela Polícia Federal por seis crimes: organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato/desvio (rachadinha).


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