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“Não houve perfuração por arma de fogo”, diz perito sobre morte de músico

Diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica do IML afirmou que, no corpo de Carlos Henrique, não foi encontrado ferimento por arma de fogo, nem resquícios de projétil.

31/05/2024 às 07h54

31/05/2024 às 07h54

O laudo preliminar do IML sobre a morte de Carlos Henrique de Araújo Costa, de 24 anos, apontou que o músico não morreu por ferimento de arma de fogo e sim por politraumatismo em decorrência da forte batida entre o veículo dos criminosos em fuga e o carro de aplicativo onde Carlos estava. A informação foi dada por Antônio Nunes, que é diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica do Instituto de Medicina Legal.

“Não houve perfuração por arma de fogo”, diz diretor do IML sobre morte de músico - (Reprodução) Reprodução
“Não houve perfuração por arma de fogo”, diz diretor do IML sobre morte de músico

No IML, foi olhado e nada foi encontrado de ferimento por arma de fogo (no corpo do músico). Assim como não foi encontrado projétil de arma de fogo. Não houve perfuração por arma de fogo

Antônio NunesDiretor - Departamento de Polícia Técnica Científica do IML
Antônio Nunes, diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica do Instituto de Medicina Legal. - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Antônio Nunes, diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica do Instituto de Medicina Legal.

O diretor do IML detalhou ainda que Carlos Henrique sofreu vários traumas pelo corpo, por conta da forte colisão. “(Ele) tinha lesão no pulmão, várias fraturas nas costelas, tinha trauma que lesionou o osso externo no tórax, sangramento intenso do lado direito, lesão fígado e baço. Carlos Henrique teve politraumatismo”, disse Antônio Nunes.

Porém, um ponto que chamou atenção na ocorrência foi que não foi realizada perícia no local, logo após o acidente, que é o procedimento padrão a ser realizado.

Entenda o caso

Carlos Henrique de Araújo Costa, de 24 anos, apósuma perseguição entre policiais militares e criminosos. O incidente ocorreu por volta das 5h no cruzamento das avenidas Presidente Kennedy com Dom Severino, zona Leste de Teresina.

Segundo as informações, Carlos Henrique era passageiro em um carro de aplicativo e estava voltando para casa após uma apresentação.

Ao passar no cruzamento dessas duas vias, o veículo de aplicativo foi atingido violentamente por outro automóvel, que era dirigido por criminosos que estavam fugindo de uma viatura do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM). Carlos ficou ferido por conta da ação, chegou a ser encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.


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