Servidores de empresas terceirizadas que prestam serviços à Prefeitura de Teresina, procuraram o Ministério Público do Trabalho do Piauí (MPT-PI) para denunciar atrasos nos pagamentos, que, em alguns casos, não eram pagos desde outubro do ano passado. Com isso, representantes do MPT e da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb) reuniram-se nesta quarta-feira (26), para discutir e avaliar a situação dos terceirizados.

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Vicente Moreira, diretor-presidente da Eturb, disse que, desde que a gestão do prefeito Silvio Mendes assumiu a frente do Palácio da Cidade, estão procurando uma forma de regularizar as empresas que prestam os serviços aos órgãos da prefeitura. “A Semduh foi extinta e suas atribuições foram incorporadas à Eturb. Então, estamos fazendo a readequação dos contratos para que eles também atendam essa nova realidade da Prefeitura.

O diretor-presidente ainda esclareceu que, em relação à Eturb, foi realizado um levantamento para avaliar a real necessidade do órgão, além de manter apenas as pessoas que realmente estavam trabalhando, para que os serviços públicos possam ser realizados sem nenhum prejuízo à população.
“Todos os pagamentos referentes às dívidas deixadas pela gestão anterior estão passando por auditoria, antes de serem efetuados. A preocupação da Prefeitura também é de que os repasses às empresas sejam realmente destinados ao pagamento dos trabalhadores”, disse ele.
Segundo o procurador do Trabalho, Carlos Henrique Leite, disse ter acompanhado o processo das denúncias dos terceirizados, apontando que o MPT, quer que os trabalhadores possam ter seus direitos assegurados e que a situação seja solucionada para os terceirizados.

“Tem sido crescente o número de servidores que vêm nos procurando denunciando irregularidades que vêm acontecendo. Além de atrasos nos pagamentos, muitos enfrentam também situações de assédio, sendo coagidos e instigados a pedirem demissão das empresas, com isso, perdendo parte dos direitos que adquiriram ao longo dos anos”, declarou o procurador.
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