Após o prefeito de Teresina vetar parcialmente o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovado pela Câmara da capital, o vereador Ismael Silva (PP), classificou como “política” a decisão tomada por Dr. Pessoa. O indicativo da gestão é que um novo projeto será encaminhado ao parlamento para regulamentar as proposições apresentadas pelos vereadores nas emendas.
O prefeito vetou as seis emendas apresentadas e aprovadas na Câmara. Cinco delas de autoria do vereadores Ismael Silva (PP) e uma de autoria da Comissão de Finanças. Três emendas são referentes à SEMEC com a ampliação do cadastro de reserva dos candidatos de todos os cargos que foram estabelecidos nos três editais previstos para a área administrativa, magistério e também para pedagogos e psicopedagogos. Outra emenda é relativa ao concurso de fiscal de serviços, trazendo a prorrogação desse concurso, e autorizando o município a criar novos cargos e convocar os remanescestes.
Ismael comentou a rejeição das suas alterações e destacou que o veto seria “político”
“O veto que foi apresentado pela Prefeitura de Teresina é um veto político, as emendas que foram apresentadas na LDO, referentes ao concurso na educação, foram emendas amplamente discutidas na casa. O próprio procurador do município entende que a emenda que foi colocada seria constitucional. Para nossa surpresa ainda maior a Prefeitura quer enviar um projeto de lei com o mesmo objeto das emendas, o que demonstra que se trata de um veto político”, afirmou.
Em resposta a Ismael, o líder de governo, Luís André (PL), comentou que buscará um entendimento.
“O vereador Ismael tinha questionado essa questão da LDO, vamos consultar os secretários de finanças, de governo, com o bom senso e harmonia vamos buscar fazer prevalecer o entendimento. O vereador Ismael tem nossa admiração, é um constitucionalista e vamos buscar fazer prevalecer o bom senso”, finalizou.