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Empresário de eletrônicos é preso com fuzil e drogas avaliadas em R$ 500 mil em Teresina

Segundo as informações, o homem já foi preso outras duas vezes pelo crime de tráfico de drogas.

25/07/2023 às 11h38

28/09/2023 às 09h49

Um homem identificado pelas iniciais M.R.R. foi preso, nesta terça-feira (25), acusado de ser o coordenador de uma rede de tráfico de drogas na zona Norte de Teresina. Na ação policial, um fuzil calibre nove mm, munições e drogas avaliadas em R$ 500 mil foram apreendidas na operação, que foi coordenada pelo Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC).

Além disso, cerca de dois quilos de cocaína, cinco tabletes de crack, 13 tabletes de maconha e balanças de precisão também foram apreendidos pelos policiais. Segundo o delegado Walter Cunha, o homem é conhecido pelas alcunhas de “explosivo” e “bombinha”. Ele já foi preso outras duas vezes pelo crime de tráfico de drogas.

Material apreendido na ação policial. - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
Material apreendido na ação policial.

Segundo relato do acusado, a droga ia para outras cidades. É um modus operandi que se vê, onde ele entra no local de armazenamento e sai com mochilas

Walter CunhaDelegado de Polícia Civil

Ainda conforme o apurado, “bombinha” é proprietário de duas lojas do setor de aparelhos eletrônicos, utilizado de fachada para a venda dos entorpecentes. Nas prisões anteriores, o acusado tinha locais para a venda direta da droga.

Acusado preso na operação de hoje (25) - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
Acusado preso na operação de hoje (25)

“Hoje ele aluga locais para armazenamento da droga, como as lojas de eletrônicos. Ele coloca pessoas para dormir nesses locais, lugares como esse onde ele foi preso hoje com uma mochila cheia de droga”, afirmou Walter Cunha.

Informações dão conta também que as lojas ficam situadas nos bairros Santa Maria da Codipi e Mocambinho.

Mais envolvidos

Com o aprofundamento das investigações, o DENARC identificou que a companheira do acusado também auxiliava no tráfico de drogas, bem como os funcionários contratados para trabalharem nas lojas.

O delegado Walter Cunha não descartou que o crime realizado por “explosivo” faça parte de uma organização criminosa.

“Hoje ele não é mais o que popularmente se chama de ‘boqueiro’. Hoje ele é uma pessoa que fornece quantidade razoáveis, grandes quantidades de drogas", ressaltou.

Além de bombinha, outras quatro pessoas também foram presas para prestarem depoimento. Diante disso, ele ficará agora à disposição da Justiça.

Com edição de Nathalia Amaral.

Com informações de Chico Filho, da O Dia TV
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