A Copa do Mundo Feminina de Futebol começou, mas, ao contrário do que geralmente ocorre em eventos esportivos como este, as ruas da capital piauiense não estão repletas de verde e amarelo, nem o comércio apresenta o movimento intenso característico da copa. A competição, que teve o primeiro jogo da seleção feminina brasileira nesta segunda-feira (24), parece não ter empolgado o comércio local.
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Tradicionalmente, quando a Copa do Mundo masculina acontece, as lojas de Teresina enchem-se de adereços. No entanto, dessa vez, o evento parece não ter o mesmo impacto no comércio local. Ao andar pelo Centro da cidade, é possível perceber que poucos estabelecimentos comerciais adotaram a venda de acessórios para torcedores.
“A procura pelas camisas já começou. Muita gente está procurando para vibrar junto com as garotas da seleção brasileira. Nosso comércio vai estar sempre aberto para suprir a necessidade de acessórios”, comenta o vendedor Felipe Rodrigues, que trabalha em uma das lojas que estão expondo camisetas do Brasil a fim de atrair o público.
Embora a Prefeitura de Teresina, bem como o Governo do Estado tenha flexibilizado o horário de trabalho a fim de que a população pudesse acompanhar os jogos, a primeira partida da seleção parece não ter entusiasmado os torcedores.
A auxiliar advocatícia Francisca Mesquita, por exemplo, contou ao O DIA que está na torcida pela seleção feminina brasileira, mas que não acompanhou o primeiro jogo. “Como mulher eu torço, não estou assistindo, mas meu esposo está e me mantém informada. Espero que a gente ganhe, pois nós mulheres somos determinadas e o Brasil merece ganhar”, disse.
Enquanto o futebol feminino tem crescido em popularidade e conquistado cada vez mais fãs e admiradores, é inegável que ainda enfrenta desafios em comparação com o futebol masculino, especialmente quando se trata do engajamento comercial e do envolvimento dos torcedores.