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A defesa de Tancredo Fontineles, professor do Instituto Federal do Piauí (UFPI) acusado de importunação sexual no início desta semana, se manifestou a respeito do fato. De acordo com as advogadas Yasmin Carvalho e Eulália Queiroz, o acusado não sabia que a vítima era menor de idade. “Somente após as repercussões do caso, é que chegou ao seu conhecimento de que se tratava de uma menor de 18 anos”, disseram por meio de nota.
As advogadas afirmaram ainda que “não ocorreu nenhuma espécie importunação sexual” e que o professor cessou a “tentativa de aproximação” assim que a vítima o empurrou.
O caso aconteceu na segunda-feira, dia 20 de novembro, em uma conveniência do condomínio Lenita Ferreira, localizado na zona Sudeste de Teresina. Segundo as autoridades, o professor, de 38 anos, tentou agarrar e beijar a vítima, de 16 anos. A adolescente estava acompanhada de uma amiga, também menor de idade.
Câmeras de segurança do local flagraram o momento do crime. Nas imagens, o suspeito está realizando uma compra quando começa a conversar com a adolescente. O professor então pediu o Instagram da vítima, que informou seu perfil na rede social. Neste momento, o suspeito tenta agarrar a adolescente, que o empurrou. O homem chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto no dia seguinte após pagamento de fiança no valor de R$ 6.600.
Segundo as advogadas, Tancredo Fontineles vem passando por um “quadro de adoecimento há alguns meses” e tem tratado o problema à base de remédios controlados que não devem ser consumidos com álcool, “o que pode ter reduzido a sua capacidade de discernimento”, alegam as advogadas.
A nota informa ainda que o professor encontra-se à disposição das autoridades, lamenta o ocorrido e pede sinceras desculpas à vítima e seus familiares. (Veja a nota na íntegra a seguir).
