A Câmara Municipal de Teresina (CMT) adiou nesta quarta-feira (7), por falta de quórum, a sessão ordinária referente à votação do veto total nº 15/2024 ao PL 04/2024, que trata do Programa de Redução Gradativa dos Veículos de Tração Animal de autoria da vereadora Thanandra Sarapatinhas (Republicanos). A votação acontecerá na próxima semana.
A vereadora Thanandra Sarapatinhas acredita na derrubada do veto proposto pela Prefeitura Municipal de Teresina por parte da maioria dos vereadores da casa.
“Eu acredito na derrubada do veto, porque na outra votação, todos os vereadores elogiaram e falaram que é para a cidade evoluir. Todo mundo está evoluindo. Espero esse olhar diferente dos vereadores para ajudar esses animais. Não é justo. Vivencio isso todos os dias de ver animais sofrendo, sendo espancado e morrendo por pessoas. Porque a raça humana é superior e pode fazer isso com outra?”, questiona.
Segundo Thanandra Saparatinhas, o projeto de lei vai beneficiar os animais e os condutores, por garantir outras formas de buscar renda às famílias que atuam com a atividade carroceira.
“Eu entendo o lado dos carroceiros, mas o projeto é autoexplicativo, redução gradativa dos veículos de tração animal. Vai ser feita a substituição da tração animal e serão entregues cavalos de lata. As pessoas poderão ser empregadas na CTA, na reciclagem. Vai ter todo um trabalho e o animal só será retirado, quando a pessoa já tiver ganhando dinheiro”, garantiu.
Otimista pelo veto
Já o vereador Luís André (PL), líder do prefeito na Câmara, reforça a importância de se alcançar o bom senso e está otimista com relação ao veto.
“A votação não foi possível colocar em pauta, porque não teve a maioria dos vereadores em plenário. Aqui, a harmonia, paz e o equilíbrio prevalecem. Estamos otimistas dos projetos da cidade, procurar nas articulações. Temos irmandades, amizade e respeito. Acredito que na próxima sessão vai ter esse veto”, afirmou.
PL vai impactar mais de 2 mil famílias
A Associação dos Carroceiros de Teresina aponta um total de 2.234 famílias cadastradas, que atuam exclusivamente com atividades carroceiras. A instituição aponta ainda que cerca de mil trabalhadores atuam de forma clandestina na capital.
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