Um homem identificado pelas iniciais F.A.S. foi preso, nesta terça-feira (5), acusado de cometer importunação sexual contra pelo menos dez mulheres. Segundo as investigações, o acusado realizava videochamadas pelas redes sociais, onde mostrava o órgão genital para as vítimas. Ele foi preso em Teresina, em cumprimento de mandado de busca e apreensão e mandado de prisão pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI). Veja o vídeo no final da matéria.
De acordo com o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), o homem “navegava” pelas redes sociais em busca das possíveis vítimas, que depois eram interceptadas pelo suspeito.
“Ele procurava as vítimas pelo Facebook, conseguia o telefone delas e muitas das vezes elas deixavam o telefone nas redes sociais. Ele fazia as ligações e, quando elas atendiam e ele sabendo que era mulher, ele abria uma chamada de vídeo e ficava mostrando o órgão genital para as vítimas”, disse Humberto Mácola ao PortalODia.com.
Depois de importunar sexualmente as vítimas, F.A.S era bloqueado pelas mulheres, mas ele acabava por retornar a ligar de outras formas. A Polícia Civil contabilizou que pelo menos dez mulheres foram vítimas do suposto criminoso.
“Ele chegava a ligar até para Call Center, e quando a vítima abria a chamada de vídeo as outras atendentes todas se deparavam com a cena criminosa. Ele confessou o crime e afirmou que fazia isso para a satisfação própria”, ressaltou o delegado.
Com o aprofundamento das investigações, a força policial conseguiu identificar que o crime vinha sendo ocorrido desde janeiro deste ano, onde a última vítima do acusado foi registrada neste mês de agosto. Entre as cidades piauienses com registro de vítimas está Teresina e Parnaíba.
Em razão dos fatos, foram cumpridos os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na residência do homem. Além disso, o homem mantinha uma vida conjugal, onde a esposa, que acompanhou a prisão do acusado, alegou que não sabia de nada que ele fazia na internet.
Por fim, o homem foi encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para prestar maiores esclarecimentos. Ele ficará agora à disposição da Justiça do Piauí.
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