A Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Ratio na manhã dessa quarta-feira (24). O objetivo é investigar esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio relacionado a empresas que, supostamente, estão envolvidas em fraudes em licitações, corrupção de servidores e desvio de recursos públicos.
As investigações apontaram para a movimentação suspeita de cerca de R$ 1.600.000 sem justificativa aparente, decorrentes de licitações e contratações envolvendo o poder público e recursos destinados à pandemia do coronavírus em 2020. Fato relevante a ser mencionado é que os principais sócios das empresas citadas seriam intermediários, inclusive beneficiárias de programas assistenciais do Governo Federal.
A operação mobilizou 30 Policiais Federais e Auditores da CGU no estado do Piauí para o cumprimento de sete mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina/PI, sendo todas as ordens judiciais cumpridas na capital.
A PF não divulgou os nomes das empresas e dos donos envolvidos no suposto esquema. Os investigados poderão responder pelo crime de lavagem de bens e valores, associação criminosa e as demais infrações antecedentes identificadas durante a investigação.
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