A Polícia Federal conseguiu na justiça o bloqueio de quase meio bilhão de reais do patrimônio de uma quadrilha de traficantes que atuava no Piauí e no Maranhão. A ação faz parte da Operação Pseudos, que foi deflagrada nesta terça-feira (28) para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico e prender os membros do criminoso. Segundo a polícia, os traficantes costumavam ostentar uma vida de luxo com o dinheiro proveniente do crime.
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Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de Teresina, Timon, Fortaleza, Cruz (Ceará), São Paulo e Costa Marques (Rondônia). Destes, um era um mandado de prisão preventiva e outros 15 eram mandados de busca e apreensão. Durante o cumprimento das ordens judiciais, o alvo da prisão preventiva tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos policiais.
As investigações que culminaram na operação de hoje são um desdobramento de outra ação da Polícia Federal desenvolvida em 2021 na qual foram feitas prisões por compra de armas com documentos falsos junto ao Sinarm (Sistema Nacional de Armas). De acordo com a Polícia Federal uma parte da quadrilha atuava no tráfico de drogas, importando os entorpecentes do exterior para vendê-los no Nordeste.
Com os lucros, eles ostentavam um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, compravam imóveis de alto valor, carros importados e até embarcações. Como se tratava de um patrimônio erguido com dinheiro ilícito, a justiça determinou o sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos adquiridos pelos integrantes da quadrilha no valor de R$ 200 milhões.
Foram R$ 400 milhões do patrimônio dos criminosos bloqueados pela justiça no decorrer das investigações na Operação Pseudos. Segundo a PF, os investigados devem responder pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. As penas somadas chegam a 25 anos de prisão.
O nome da operação “Pseudos” faz referência à utilização de documentos de identificação falsos pelos líderes do grupo criminoso, passando desapercebidos das autoridades e levando a vida como verdadeiros fantasmas na sociedade civil.
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