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Mulher que morreu atropelada por carreta na PI 115 entrou na frente do veículo para pedir socorro, diz advogado

Defesa do motorista afirma que Sandra teria sido empurrada próximo às todas traseiras do bitrem e que não tinha como o condutor sentir que havia lhe atropelado.

05/02/2025 às 11h02

A polícia segue investigando a morte de Sandra Vieira Oliveira ocorrida no dia 26 de janeiro na PI 115, entre Juazeiro e Castelo do Piauí. Sandra foi atropelada por uma carreta bitrem que trafegava pela rodovia e teve morte instantânea. A principal suspeita da polícia é de que o companheiro da vítima, Jessé Pereira, a teria empurrado para ser atropelada e morrer. Hoje (05), em conversa com o Portalodia.com o advogado do condutor do caminhão afirmou que ele chegou a ver vítima entrando na frente do veículo, fazendo sinal de socorro como se estivesse sendo agredida pelo companheiro.

Sandra Vieira Oliveira foi morreu atropelada na PI 115 - (Reprodução) Reprodução
Sandra Vieira Oliveira foi morreu atropelada na PI 115

Athila Bezerra, que representa formalmente o motorista Fabrício Evaldo, explicou que ele não sentiu que havia atropelado Sandra, porque ela teria sido empurrada para debaixo de seu caminhão próximo às rodas traseiras e fora de seu campo de visão. “Ele contou que estava tendo a briga de um casal e a mulher foi para frente do caminhão para pedir socorro. Ele buzinou e então um homem saiu da beira da pista e a puxou. No momento em que ele puxou, o Fabrício viu que não tinha mais ninguém na frente do caminhão e iniciou o tráfego normal. Como a carreta é bitrem, ela demora a desenvolver velocidades então não teria como sentir ela debaixo das rodas traseiras”, argumenta Athila.

Ahtila Bezerra é advogado de Fabrício Evaldo, o motorista do caminhão - (Reprodução/Whatsapp) Reprodução/Whatsapp
Ahtila Bezerra é advogado de Fabrício Evaldo, o motorista do caminhão

O motorista seguiu o tráfego normalmente até ser parado numa barreira policial em Campo Maior por suspeita de ter atropelado uma pessoa. O caminhão passou por uma revista até que os policiais encontraram marcas de sangue na roda traseira do lado direito, o mesmo lado para o qual o companheiro da vítima a teria puxado.

Fabrício Evaldo prestou depoimento no qual relatou o ocorrido e foi liberado em seguida após a polícia constatar que o caminhão e sua CNH estavam regulares. Seu advogado conta que, enquanto estavam na delegacia de Campo Maior, nenhum parente de Sandra compareceu para prestar qualquer esclarecimento. Três dias após o ocorrido, o companheiro dela, Jessé, se apresentou na Central de Flagrantes de Teresina acompanhado de seus advogados.

Namorado de mulher morta atropelada por carreta se apresentou à polícia - (Jailson Soares/O Dia) Jailson Soares/O Dia
Namorado de mulher morta atropelada por carreta se apresentou à polícia

À polícia, ele contou que Sandra teria ido até a casa da mãe no momento em que foi atropelada. “Quando chegamos em casa, ela foi na casa da mãe dela ver se pegava um fumo. Com um tempo, eu ouvi o carro buzinar. Quando fui olhar se ela já estava vindo, vi o corpo dela no chão”, disse Jessé. Ele nega as acusações de que teria empurrado a companheira para ser atropelada e morrer.


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