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Grupo Olho D’água inicia moagem de cana com expansão da produção de açúcar no Piauí

O grupo pernambucano prevê moer cerca de 1,5 milhão de toneladas nesta safra e trabalha para ampliar a produção de açúcar no estado

29/07/2024 às 11h53

29/07/2024 às 14h31

O Grupo Olho D’água deu início, na manhã desta segunda-feira (29), a moagem da safra de cana-de-açúcar 2024/2025 da Usina Comvap, em União. O grupo pernambucano prevê moer cerca de 1,5 milhão de toneladas nesta safra e trabalha para ampliar a produção de açúcar no estado com a evolução de processos de preservação ao meio ambiente. Como resultado final o grupo empresarial produz açúcar (cristal e demerara), álcool e biomassa (energia limpa).

No último ano, a Comvap realizou a sua primeira exportação de açúcar cristal, enviando 20 mil sacas de 50 quilos para a África. Para este ano de 2024, a expectativa do grupo é, além da ampliação da fábrica de açúcar, passar a exportar também o tipo de açúcar Demerara.

Grupo Olho D’água inicia moagem de cana com expansão da produção de açúcar no Piauí - (Jailson Soares/O Dia) Jailson Soares/O Dia
Grupo Olho D’água inicia moagem de cana com expansão da produção de açúcar no Piauí

Diego Tavares, superintendente do grupo Olho D’água, destacou a evolução da atuação da empresa no Piauí e revelou que a expectativa é que, esse ano, sejam processados 1,25 milhões de toneladas para produzir 30 milhões de litros de etanol e 2 milhões de sacos de açúcar.

“Estamos aqui para celebrar o início da 22ª safra sob a gestão do Grupo Olho D’água e inaugurar a expansão da fábrica de açúcar. Atualmente, o grupo está empregando 3.850 pessoas na região, sendo 750 no estado do Maranhão. Além disso, a gente adquire 20% dessa cana processada de produtores rurais de União, o que dá em torno de R$ 43 milhões”, revelou.

Diego Tavares ressaltou ainda a importância de implementar processos de proteção ao meio ambiente na cadeia produtiva.

“Hoje, o grupo possuí 55 mil hectares, mas apenas 38% é cultivado com cana, o restante é preservado com vegetação nativa. Além disso, somos certificados pelo programa RenovaBio, que nos dá crédito de carbono na produção do etanol. Toda a geração de energia também é feita a partir do bagaço de cana. Cada vez mais estamos investindo em sustentabilidade”, concluiu.

Diego Tavares superintendente do grupo Olho D'água - (Jailson Soares/ O DIA) Jailson Soares/ O DIA
Diego Tavares superintendente do grupo Olho D'água

Gilberto Tavares, proprietário do Grupo Olho D'água, valorizou duas décadas de apoio do Governo do Piauí à empresa.

“Fizemos um investimento ampliando a fabricação de açúcar para atender melhor e com mais produtos o estado do Piauí. O açúcar cristal e o demerara fazemos aqui. Chegamos ao Piauí há 22 anos, sempre fomos muito bem tratados por todos. É um estado que nos acolheu de braços abertos e gostamos muito”, finalizou.

Gilberto Tavares, Proprietário do grupo Olho Dágua - (Jailson Soares/ O DIA) Jailson Soares/ O DIA
Gilberto Tavares, Proprietário do grupo Olho Dágua

O Governador Rafael Fonteles elogiou o avanço na industrialização do grupo no Piauí.

"Eu estou muito feliz de ver esse grupo, que investe no Piauí há tantos anos, ampliando seus investimentos, produção e, mais do que isso, ampliando a industrialização do etanol, do açúcar. Portanto, demonstra essa confiança do setor produtivo no nosso estado, no nosso ambiente de negócios. Isso tem todo o nosso apoio, estamos contribuindo com infraestrutura e desburocratizando os investimentos para gerar emprego e renda", afirmou.

Governador Rafael Fonteles - (Jailson Soares/ O DIA) Jailson Soares/ O DIA
Governador Rafael Fonteles

Presente no Piauí desde 2002, a empresa ocupa uma área total de 55.552 hectares. Destes, mais de 21 mil hectares são de cana cultivada e mais de 34 mil hectares correspondem à área preservada (composta por matas nativas, mata ciliar do rio Parnaíba e riachos, e morros que integram a reserva legal e áreas de preservação permanente (APPs).

Além da produção própria, 20% da cana moída ou processada pela Comvap vem de terceiros, pequenos produtores rurais que plantam e vendem para a empresa. Ano passado essa parceria rendeu aproximadamente R$ 40 milhões aos fornecedores.