O presidente do diretório estadual do Cidadania no Piauí, Mário Rogério, avaliou de forma crítica a federação partidária formada entre o partido e o PSDB, destacando que a união não contribuiu para o fortalecimento das siglas, nem no estado nem em âmbito nacional.
Ao O Dia, nesta quinta-feira (12), Mário Rogério afirmou que a federação, criada como uma estratégia de consolidação partidária, não trouxe os resultados esperados nem nas eleições de 2022 e nem nas do ano de 2024.
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“Que a federação ela não seja renovada. Eu acho que o termo mais correto é isso. A gente, por obrigações legais, tem que ficar juntos até mais ou menos maio do próximo ano e a quase totalidade e unanimidade dos membros do Diretório Nacional do Cidadania avaliaram que ela não foi positiva para o partido nessas duas eleições, tanto de 2022 como a de 2024”, disse.
Em relação às eleições municipais deste ano, Mário Rogério fez uma análise específica sobre Teresina, revelando que o cenário político local foi afetado por desavenças internas no PSDB.
“Não tenho uma queixa em relação ao PSDB estatual, muito pelo contrário, o trato com o presidente estadual do partido, Luciano Nunes, foi muito efetivo e ajudou muito os dois partidos. Agora, em relação a questão de Teresina, obviamente nós tivemos muito prejuízo, não só o Cidadania, mas também o PSDB, por conta dessa desavença entre o diretório estadual e o municipal do PSDB que fez com que nem o Cidadania e nem o PSDB tivessem as pré-campanhas em Teresina”, destacou
Futuro da federação
Com a obrigatoriedade de manutenção da federação até maio de 2025, Mário Rogério deixou claro que a perspectiva do Cidadania é de não renovar o acordo. Além disso, ele declarou que o partido avalia até mesmo sair sozinha nas eleições de 2026 ou firmar acordo de nova federação com outros partidos.
“As clausuras de barreira na próxima eleição vão ser bem maiores em relação ao que são hoje, o que obriga partidos como o Cidadania e outros buscar uma federação. Mas nós estamos avaliando a possibilidade inclusive de sairmos só. Fazer um trabalho de base, a partir de agora, consolidar o nosso campo ideológico que é do progressismo, que é do humanismo, que é da democracia, e buscar, caso venha a necessitar ou achar conveniente e fazer participar de uma nova federação, buscar partidos alinhados com essa linha”, finalizou.
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