O secretário de governo Marcelo Noleto apontou que o maior desafio que a gestão do governador Rafael Fonteles (PT) no próximo ano, quando acontece as eleições municipais, será manter o desempenho das secretarias estaduais, mas sem deixar de lado as candidaturas de aliados na capital e no interior.
“O próximo ano é eleitoral. Os agentes políticos transitam do aspecto administrativo para o político, o que é natural, mas a equipe vai respeitar o aspecto político, mas estará focada na gestão”, garantiu.
Em entrevista ao programa O Dia News, da O Dia Tv, nesta quinta-feira (7), Marcelo Noleto revelou que quase 100% dos compromissos assumidos no plano de governo durante a eleição de 2022 já estão cumpridos ou encaminhados pela equipe. Por outro lado, o secretário descartou que a queda de receita constatada nesse segundo semestre comprometa a administração.
Noleto avaliou ainda que o primeiro ano de gestão de Rafael Fonteles foi voltado para o hidrogênio verde e o avanço das obras do porto de Luís Correia, que terá a primeira etapa inaugurada no próximo dia 13 de dezembro.
“Somente o porto já vai ser o grande divisor de água para a economia do nosso estado. Se juntarmos com o intermodal isso vai mudar o panorama e vai nos colocar no patamar mundial como protagonistas dessa transição energética. O combustível do futuro é o hidrogênio e o local ideal é o Piauí”, disse.
O secretário complementou que o porto piauiense será o primeiro do país a apostar em um terminal de amônia, que exportará a produção do hidrogênio. “Nesse primeiro ano teremos o terminal pesqueiro, no segundo momento o terminal de grãos para escoar a produção do nosso estado que atualmente vai pelo porto do Maranhão e Ceará, e bem breve o terminal do hidrogênio verde. Os outros portos não têm espaço e o nosso será adequado para o hidrogênio verde”, disse.