A deputada Gracinha Mão Santa (PP), informou que viajará nesta quarta-feira (5) a Brasília para participar de uma solenidade em homenagem ao Mão Santa. Ela aproveitará a ocasião para se reunir com parlamentares do Progressistas, não apenas do Piauí, mas também de outros estados, com o objetivo de debater a adesão do partido à base do presidente Lula e os impactos dessa decisão na organização política estadual.

Thiago Amaral/ Ascom Alepi

Deputada Gracinha Mão Santa durante sessão na Assembleia

Gracinha afirmou que o acordo de adesão ocorrerá em uma conjuntura nacional e ressaltou a importância de avaliar seus reflexos no estado. Ela destacou que situações como essa já ocorreram diversas vezes na história política do Brasil, mas enfatizou que é o povo quem deve aceitar tais mudanças, e que não é momento de pensar nas eleições de 2026.

“Quem tem que aceitar não é a Gracinha. Quem é a Gracinha para a conjuntura do Lula com o Progressistas em Brasília? Eu não tenho cadeira em Brasília, isso vem de lá. Agora, lembrem-se bem: a Gracinha é deputada estadual. Atentai bem! Eu sou deputada estadual, e, ao meu ver, é muito cedo para estarem falando de 2026.”

Ao comentar sobre sua posição política, a deputada afirmou que não se considera oposição a ninguém, mas apenas ao que considera errado. Acrescentou que, se o governador Rafael Fonteles estiver disposto a atendê-la com suas demandas, trabalhará em conjunto com ele.

“Hoje, estou trazendo ao governador várias demandas. Se ele quiser atendê-las, sairá como herói. Se não quiser, eu continuarei cobrando, pois essa é a minha parte. Sempre disse que, se Rafael é realmente um gênio, perceberá que, dos 30 deputados, o melhor amigo dele sou eu, da oposição. Falo como uma pessoa independente. O que estou dizendo, ele deve refletir. Se achar correto, ele faz; se não, não faz”, concluiu a deputada.