Como reflexo do Censo de 2022, sete estados podem perder deputados federais nas próximas eleições, já que as vagas são distribuídas com base na população. Se a redistribuição for feita seguindo as regras atuais, o Piauí perderia duas cadeiras. No entanto, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou a intenção de construir um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para aumentar o número total de deputados federais.

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Essa proposta de ajuste valeria para a próxima legislatura. Em 2023, o STF já havia determinado que o Congresso Nacional deveria revisar a lei de distribuição de cadeiras até 30 de junho de 2025. Caso a sugestão de Motta seja aprovada, a Câmara passaria a ter 14 deputados a mais, totalizando 527 parlamentares.

Caso o número de deputados permaneça o mesmo, 14 estados teriam mudanças na composição: sete perderiam cadeiras e sete ganhariam. O deputado Pezenti (MDB-SC), que representa Santa Catarina, afirmou que a redistribuição das cadeiras garantiria um maior equilíbrio federativo.“Criar mais vagas é um tapa na cara do brasileiro”.
Já o piauiense Átila Lira (PP-PI) defendeu que é possível preservar a representatividade dos estados e, ao mesmo tempo, aumentar o número de parlamentares."Isso foi discutido com o presidente Hugo Motta: podemos manter a mesma despesa, fazendo ajustes, congelando verbas de gabinete e reagrupando despesas de pessoal”.

Se a redistribuição seguir apenas o Censo de 2022, veja quais estados perderiam e ganhariam vagas:
Perderiam vagas:
Rio de Janeiro (-4)
Rio Grande do Sul (-2)
Piauí (-2)
Paraíba (-2)
Bahia (-2)
Pernambuco (-1)
Alagoas (-1)
Ganhariam vagas:
Santa Catarina (+4)
Pará (+4)
Amazonas (+2)
Ceará (+1)
Goiás (+1)
Minas Gerais (+1)
Mato Grosso (+1)
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