As federações partidárias homologadas em Brasília se portam como se fossem um único partido, assim como eram as antigas coligações. A diferença é que as federações valem por no mínimo quatro anos, e não somente para o pleito eleitoral.
Os partidos que fazem parte de federações devem se planejar enquanto grupo integrado. No entanto, os posicionamentos segmentados em cada sigla não estão descartados. A federação PT/PV/PC do B, por exemplo, conta com cinco pré-candidatos à prefeitura de Teresina, quatro do PT e uma do PV. O desafio é escolher e apresentar um nome único mais consolidado até as eleições de 2024.
No Partido Verde (PV), está mantida a pré-candidatura da ex-vereadora e ex-deputada, Teresa Britto. “A minha pré-candidatura é a prefeitura de Teresina. Dentro da federação cada partido pode lançar nomes, e diante do desempenho nas pesquisas vamos escolher o melhor para representar a federação. Nós vamos manter o nosso nome até as convenções”, disse a líder partidária.
A regra das federações vale também para as eleições proporcionais, ou seja, na montagem da chapa de candidatos a vereador os três partidos juntos vão poder indicar 30 candidatos, não necessariamente dez por partido. A musculatura de cada sigla, separadamente, deve pesar na quantidade de indicações.
O PV reitera o nome da vereadora Pollyanna Rocha como pré-candidata à reeleição. A parlamentar é uma das quatro mandatárias da federação. No PT, três vereadores (Dudu, Deolindo Moura e Euzuila Calisto) também devem disputar a manutenção da cadeira na Câmara Municipal. A disputa interna na federação será uma das mais intensas.
A vereadora verde, como é carinhosamente chamada no núcleo do partido, não se intimida com o desafio. “Eu tenho 11 anos de PV e uma base consolidada em Teresina. Não temos o que temer, os demais vereadores com mandato na federação tiveram praticamente a mesma votação que a minha, então vamos correr atrás de fortalecer as bases e o nosso grupo”, comentou Pollyanna.