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Nego Di deixa prisão após decisão do STJ; relembre o caso

O humorista Nego Di foi preso no dia 17 de julho deste ano, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, e permaneceu detido por 130 dias

28/11/2024 às 09h29

28/11/2024 às 09h29

Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi solto nesta quarta-feira (27) após passar 130 dias detido na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul. O humorista, ex-participante do Big Brother Brasil 21, teve liberdade provisória concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nego Di deixa prisão após decisão do STJ; relembre o caso - (Reprodução) Reprodução
Nego Di deixa prisão após decisão do STJ; relembre o caso

A decisão do STJ foi acompanhada de medidas cautelares. Nego Di deve comparecer periodicamente à Justiça para justificar suas atividades, está proibido de mudar de endereço ou se ausentar da comarca sem autorização judicial e terá o passaporte recolhido. Outra condição imposta é a proibição de frequentar e usar redes sociais.

Nego Di deixa prisão após decisão do STJ; relembre o caso - (Reprodução/Redes sociais) Reprodução/Redes sociais
Nego Di deixa prisão após decisão do STJ; relembre o caso

Relembre o caso Nego Di

Nego Di foi preso no dia 17 de julho deste ano, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações do Ministério Público, o humorista promovia rifas virtuais de itens de alto valor, incluindo um Porsche avaliado em mais de R$ 500 mil. A prática gerou suspeitas devido à ausência de premiações legítimas e irregularidades nos sorteios.

As denúncias contra Nego Di também incluem a utilização de sua imagem pública para atrair vítimas em um suposto esquema de fraudes. A Polícia Civil afirma que ele usava anúncios com alcance nacional, o que ampliava os danos e envolvia vítimas fora do Rio Grande do Sul.

Além do caso atual, Nego Di já enfrentou sanções judiciais anteriormente. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou a exclusão de publicações feitas por ele sobre as enchentes em Canoas. As postagens, consideradas falsas, incluíam alegações de interferência governamental nos resgates e imagens descontextualizadas de tragédias em outras regiões.

O humorista também é réu em um processo relacionado ao site Tadizuera, que, segundo a Polícia Civil, teria causado prejuízo a mais de 370 pessoas entre março e julho de 2022. As vítimas relataram a compra de produtos que nunca foram entregues. A movimentação financeira nas contas vinculadas a Nego Di ultrapassou R$ 5 milhões no período investigado.

Com informações da RedeTV!


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