Em meio à agitação do departamento de RH da empresa GigaNews, quatro figuras distintas se destacavam: Bruno, o vulcão humano; Ana, a flor delicada; Carlão, o maestro das indiretas; e Sofia, a bailarina da clareza.
Bruno, com seu estilo de comunicação agressiva, era como um trovão em dia de tempestade. Sua voz estrondosa ecoava pelos corredores, enquanto suas palavras cortantes golpeavam como raios. "Isso precisa ser feito ontem!", ele exclamava, sem dar espaço para contestações e apontando o dedo na cara das pessoas. Adorava humilhar os colegas e subordinados em público e não poupava na severidade das palavras. Apesar da sua eficiência, a equipe tremia em sua presença, com medo de ser a próxima vítima de sua fúria verbal.
Ana, por outro lado, era o oposto da agressividade. Sua voz suave e hesitante mal era audível acima do barulho do escritório. Ela preferia evitar conflitos e concordar com tudo, mesmo que discordasse internamente. "Tudo bem para mim," murmurava ela, abaixando a cabeça. Essa passividade, no entanto, a impedia de contribuir com suas ideias e habilidades, deixando-a frustrada e invisível. Em casa quando chegava ficava muito mal por não saber se impor no trabalho e muitas vezes chorava por conta disso.
Carlão, o mestre da comunicação passivo-agressiva, era um enigma para seus colegas. Seus comentários indiretos e sarcásticos deixavam todos confusos e ressentidos. "Ah, você acha que sabe fazer isso melhor que eu?", ele insinuava com um sorriso torto. Essa atitude manipuladora criava um clima de tensão e desconfiança no departamento, impedindo a colaboração e o trabalho em equipe. Amava debochar dos colegas e se achava superior. Era costume levar e trazer fofocas para os chefes, mas na frente dos colegas fingia ser uma boa pessoa
Sofia, por fim, era a personificação da comunicação assertiva. Ela se expressava com clareza e objetividade, defendendo seus pontos de vista com respeito e firmeza. "Eu acho que podemos fazer isso de uma forma mais eficiente," ela sugeria, sempre aberta a diferentes perspectivas. Sua capacidade de se comunicar de forma eficaz a tornava uma líder natural, inspirando confiança e motivando seus colegas a darem o seu melhor. Sabia respeitar o ponto de vista de cada um e tinha muito cuidado antes de falar ou tomar uma atitude para não magoar ninguém. Sabia dizer um 'não' sem machucar.
Em um ambiente dominado pela comunicação agressiva, passiva e passivo-agressiva, a equipe de RH da GigaNews era um retrato do caos. As metas não eram atingidas, o clima era pesado e a rotatividade de funcionários era alta. Foi apenas quando Sofia, com sua comunicação assertiva, assumiu a liderança que as coisas começaram a mudar.
Gradualmente, ela encorajou seus colegas a se expressarem de forma mais clara e direta, criando um ambiente de respeito mútuo e colaboração. As reuniões se tornaram mais produtivas, as decisões eram tomadas de forma mais eficiente e a equipe finalmente começou a alcançar seus objetivos. Ela buscou fazer algumas mudanças de cargo e fez reuniões constantes. Também contratou empresas para que pudesse treinar esses funcionários com certa frequência. Depois disso o clima da empresa foi totalmente diferente. Quem não somava foi convidado a se retirar ou a se adaptar ao novo estilo onde as competências eram valorizadas bem como o comportamento de cada um.
A história do departamento de RH da GigaNews nos ensina que a comunicação assertiva é a chave para o sucesso em qualquer ambiente de trabalho. Quando nos comunicamos com clareza, respeito e empatia, criamos um espaço onde todos se sentem valorizados e podem contribuir com seus melhores talentos. Em um mundo onde a comunicação é cada vez mais importante, a assertividade é a habilidade que nos permite alcançar grandes resultados e construir relacionamentos duradouros e quem quer impactar nunca perde uma oportunidade de se aprimorar.