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Teresina é a 11º capital com melhor qualidade de vida no Brasil, diz estudo

Um novo estudo aplicando o Índice de Progresso Social (IPS) colocou Teresina como a 11ª capital com melhor qualidade de vida no Brasil. O IPS, uma metodologia internacional que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais, foi utilizado para avaliar todas as cidades brasileiras, o que resultou em um ranking sobre a qualidade de vida dos 5.700 municípios do país. A capital do Piauí obteve uma nota de 67,37, ficando à frente de cidades como Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e João Pessoa.

Assis Fernandes/ODIA
Teresina é a 11º capital com melhor qualidade de vida no Brasil, diz estudo

Entre as capitais do país, Brasília (DF) ficou em primeiro lugar, enquanto Porto Velho (RO) teve o pior desempenho. No ranking dos estados, que recebem uma nota a partir da média de todos os seus municípios, São Paulo lidera, e o Pará está na última posição. O Piauí, por sua vez, ficou em 16º lugar.

O estudo, chamado IPS Brasil, avaliou 53 indicadores considerando dados de fontes como DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico. A pesquisa avaliou diversos indicadores, distribuídos em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades. Cada dimensão foi composta por vários componentes.

Reprodução/IPS Brasil
Ranking das 20 capitais com melhor qualidade de vida conforme o estudo

Teresina se destaca na educação mas enfrenta desafios quanto à segurança

O desempenho de Teresina em diversos indicadores revela tanto pontos fortes quanto áreas que necessitam de melhorias. O estudo classificou os resultados como “forte”, “neutro” ou “fraco”. Confira a seguir as principais avaliações sobre a cidade de Teresina: 

Pontos fortes:

Pontos neutros:

Pontos fracos

Sendo assim, embora Teresina tenha pontos fortes, há áreas críticas que necessitam de melhorias urgentes. As altas taxas de desemprego, criminalidade e homicídios demonstram a necessidade de investimentos em segurança pública.

Cenário nacional

O IPS aplicado em todos os municípios brasileiros revelou como o país se divide em nove níveis de progresso social. São elas:

Reprodução/IPS Brasil
As nove realidades do Brasil

As três dimensões do IPS – Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades – mostram que os níveis mais altos (1 a 3) apresentam melhor qualidade de vida e maior desenvolvimento, enquanto os níveis mais baixos (8 e 9) enfrentam grandes desafios em todas as áreas avaliadas.

O estudo conclui que o Brasil possui enormes desigualdades regionais, com zonas de alto progresso social contrastando fortemente com áreas que necessitam de significativos investimentos e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico.

A partir de 2024, o IPS Brasil será atualizado anualmente para que seja possível comparar o desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo. Conforme o estudo, medir a situação social desses territórios numa frequência anual é importante para captar mudanças e tendências e contribuir para o aperfeiçoamento de políticas públicas e melhoria da gestão pública local.

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