O caso de homicídio ocorrido no Parque Ideal, na Zona Sudeste de Teresina, teve um novo desdobramento nesta segunda-feira (24). Um homem, que já possuía passagens por tráfico de drogas, foi preso pela Polícia Civil, acusado de envolvimento na morte de Moisés Francisco Oliveira Sousa, de 28 anos. O assassinato aconteceu no dia 10 de novembro de 2024, dentro da casa da mãe da vítima, no bairro Parque Ideal.
De acordo com o delegado Bruno Ursulino, responsável pelas investigações, a vítima foi atingida por um único disparo no tórax, após quatro homens chegarem ao local em duas motocicletas e realizarem diversos disparos. A princípio, a Polícia Militar suspeitou que Moisés fosse alvo por ser irmão de um membro de uma facção criminosa rival, mas o delegado levantou outra hipótese.
“Os tiros foram feitos em direção a várias pessoas, não só na vítima. Acreditamos que os criminosos queriam atingir qualquer um dos rapazes que estavam lá. Ainda estamos investigando para confirmar essa suspeita”, explicou o delegado Bruno Ursulino.
Ainda segundo o delegado, a investigação aponta que os criminosos podem ter suspeitado que os rapazes na casa, incluindo Moisés, integrassem facções rivais. Após o crime, os atiradores se dirigiram à região do Alto da Ressurreição, também na Zona Sudeste, onde efetuaram mais disparos, mas não há registros de vítimas.
A Polícia Civil acredita que pelo menos quatro pessoas estejam envolvidas no homicídio. O delegado explicou que a prisão desta segunda foi decretada após testemunhas ligarem o suspeito ao crime. Até o momento, duas pessoas foram presas pelo crime, e outras estão sendo investigadas.
A vítima e o contexto do crime
Moisés, que trabalhava como cartorário, foi morto enquanto tentava se esconder dentro de casa no momento do ataque. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. De acordo com o delegado, a vítima não tinha envolvimento direto com facções, mas morava em uma área dominada por um grupo rival ao dos suspeitos.
“Ele trabalhava com carteira assinada e não tinha ligação direta com o crime organizado. Mas ele morava numa área controlada por uma facção rival à dos suspeitos. Acreditamos que eles queriam atingir o irmão dele, que já teve envolvimento com o crime. Como estavam todos juntos numa confraternização, Moisés acabou sendo atingido”, explicou Bruno Ursulino.
O delegado ainda destacou a violência do ataque. “Foram muitos tiros, que atingiram até carros e o portão da casa”, afirmou.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
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