O suspeito de assassinar a própria namorada na zona Norte de Teresina foi preso nesta quarta-feira (17). A vítima, identificada como Maria Luísa da Silva Oliveira, de apenas 19 anos, foi morta com um tiro na região do rosto, dentro de uma kitnet no bairro Matinha, onde morava há poucos meses com o companheiro.
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A prisão foi realizada pelo Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) quando o homem se apresentou na sede de polícia. Contra ele, já havia um mandado de prisão preventiva em aberto. O suspeito, que já tinha passagens pela polícia, diz que o tiro foi acidental. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo delito.
"Recebemos o inquérito, realizamos as oitivas de testemunhas e pedimos provas periciais. Nós tivemos elementos para representar pela prisão preventiva dele, que foi prontamente definida pelo Poder Judiciário. Hoje, no começo da tarde, ele se apresentou com o advogado. Ele trouxe a versão dele, mas a sua apresentação espontânea não impedia que a gente desse cumprimento ao mandado de prisão preventiva. Quando fizemos a consulta, não havia histórico de registro de violência feito pela vítima. No entanto, contra ele, já havia procedimento de roubo majorado", explica a delegada titular do Núcleo de Feminicídios, Nathalia Figueredo.
O caso ocorreu na segunda-feira (15). A polícia foi acionada por vizinhos que informaram que havia o corpo de uma jovem com marcas de agressão. Maria foi encontrada seminua, com apenas uma peça de roupa íntima. "De acordo com informações, estavam somente os dois na casa. Ele teria saído da residência gritando, alegando que teria sido acidente. O casal estava junto há cinco meses", acrescenta a delegada.
Testemunhas informaram à polícia que ouviram um disparo de arma de fogo no local por volta das 14h e encontraram a jovem desacordada e sangrando bastante na região da cabeça. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do Hospital do Matadouro.
O suspeito do crime não se encontrava mais no local quando os policiais chegaram e estava foragido desde então. A arma utilizada pelo suspeito não foi apresentada e ele alega que teria se desfeito do objeto.
O corpo de Maria Luísa foi removido pelo IML para passar por necropsia. A polícia informou que, além de uma marca de tiro na cabeça, a vítima tinha uma outra lesão que também seria perfuração de bala.
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