Em meio as articulações para as eleições municipais de 2024, o ex-prefeito Sílvio Mendes voltou a assumir o comando do União Brasil em Teresina. A medida foi determinada por meio de uma decisão monocrática do desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí José Ribamar Oliveira.
O magistrado acatou as alegações do Diretório Estadual da sigla que apontou várias irregularidades na eleição que garantiu o secretário de Administração de Teresina, Ronney Lustosa, no comando da sigla na capital.
O União Brasil questionou o edital que convocou a eleição não indicou qual seria o número de membros dirigentes do diretório; o Registro da Chapa não continha a descrição de quem seriam os candidatos a membros e suplentes do Diretório Municipal; que os membros listados na Ata da composição do Diretório Municipal de Teresina não são filiados ao Partido União Brasil e até mesmo um dos membros do diretório é filiado a outro partido e tem Floriano como domicílio eleitoral.
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“Compulsando os autos, verifica-se que, de fato, o edital de convocação da convenção municipal não indicou o número de membros dirigentes do diretório; o Registro da Chapa não descreveu quem seriam os membros e quem seriam os suplentes; e alguns membros sequer encontram-se filiados ao partido. Isto é, que as supramencionadas normas não foram observadas”, escreveu o desembargador.
Após a eleição, o diretório havia entregue a Sílvio Mendes a presidência da Comissão Provisória. Uma liminar, contudo, manteve Ronney à frente do partido, que agora volta para o ex-prefeito. Com a nova decisão, o União Brasil volta para a oposição ao prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).