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Empresário Robin da Carne tem prisão revogada e responderá em liberdade

O empresário Antonio Robson da Silva Pontes, conhecido como Robin da Carne, foi liberado pela justiça na manhã desta terça-feira (15), após passar uma noite na Central de Flagrantes de Teresina. Ele havia sido preso no contexto da Operação Jogo Sujo II, deflagrada no dia 9 de outubro, que investiga a promoção de jogos de azar ilegais por influenciadores digitais. Durante a operação, foram cumpridos diversos mandados de busca, apreensão e prisão nas cidades de Teresina, Timon (MA) e Caxias (MA).

Reprodução/Instagram
Empresário Robin da Carne tem prisão revogada e responderá em liberdade

Robin da Carne se apresentou voluntariamente à polícia na tarde de segunda-feira (14) e foi interrogado no Departamento de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). De acordo com seu advogado, Lúcio Tadeu, o empresário colaborou com a investigação, respondendo a todas as perguntas do delegado. 

“Ele foi interrogado e respondeu todas as perguntas. Ao final, o delegado se convenceu da conduta colaborativa dele e, hoje pela manhã, atendendo a um pedido da defesa, eles se manifestaram favoráveis à revogação da prisão”, explica o advogado. 

Após a audiência de custódia, realizada na manhã de hoje, o juiz revogou a prisão do empresário, atendendo ao pedido da defesa, que contou também com os advogados Breno Macedo, Delmar Fonseca e Wildes Próspero. “O delegado se convenceu da conduta colaborativa dele e resolveu manifestar-se favorável ao pedido de liberdade”, explicou Lúcio Tadeu.

Condições para aguardar em liberdade

Robin da Carne responderá ao inquérito em liberdade, mas deverá seguir algumas condições impostas pela justiça. Entre as exigências, ele não pode se ausentar de Teresina sem autorização prévia da polícia, deve se recolher ao domicílio durante a noite e está proibido de usar redes sociais para qualquer finalidade até o fim das investigações.

A operação Jogo Sujo II continua investigando a participação de influenciadores digitais que, segundo a polícia, promoviam jogos de azar em plataformas não autorizadas. Os influenciadores recebiam até R$ 30 mil por semana, conforme o número de seguidores e o nível de engajamento que geravam. Além de Robin da Carne, outros influenciadores tiveram suas prisões prorrogadas.


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