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Após sofrer AVC, jornalista Eli Lopes segue internada na UTI e quadro é estável

Atualizada às 18h50

O hospital particular onde a jornalista Eli Lopes está internada, após sofrer um AVC Isquêmico, atualizou na noite desta quarta-feira (29) o estado de saúde da apresentadora. Segundo o boletim, a paciente está em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando um quadro clínico estável. A equipe multiprofissional do hospital continua prestando os cuidados intensivos adequados para o caso. (Confira o boletim médico abaixo)

Reprodução / Redes Sociais
Jornalista Eli Lopes sofre AVC e é internada em Teresina

Matéria original

A jornalista Eli Lopes sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e foi internada nesta quarta-feira em Teresina (29) em um hospital particular da zona norte de Teresina. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital e também pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi), onde Eli trabalha como assessora de comunicação do órgão. O hospital divulgou boletim médico sobre o estado de saúde da apresentadora.

Segue o Boletim Médico 

Data: 29 de janeiro de 2025 

Hora: 17h50 

A paciente Eli Lopes Teixeira foi admitida na noite de terça-feira, 28 de janeiro de 2025, com um quadro de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVCI). Atualmente, ela encontra-se em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando um quadro clínico estável. A equipe multiprofissional do hospital continua prestando os cuidados intensivos adequados para o caso.

O que é um AVC?

O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. O AVC é divido em dois tipos, o isquêmico, que ocorre quando falta sangue em alguma área do cérebro, sendo o mais comum e correspondendo entre 80% e 85% dos casos, e o hemorrágico, quando um vaso, do tipo artéria, raramente uma veia, rompe. Coordenador da unidade de AVC do Hospital Getúlio Vargas, o Neurologista Irapuá Ferreira Ricarte, explica os fatores que podem levar a um Acidente Vascular Cerebral.

“De forma geral os principais fatores de risco por AVC são hipertensão arterial, diabetes, colesterol aumentado, doenças cardíacas, cardiopatias, tabagismo, etilismo, sedentarismo, obesidade, tudo isso são fatores de riscos modificáveis. Também tem o fato de risco não modificáveis, quanto mais velha a pessoa maior a chance de ter AVC. Se a gente tratar os fatores de risco modificáveis a gente tem até a chance de prevenir de 80% a 90% os riscos”, disse o médico.

Sintomas e sinais de alerta de um AVC:

– dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;

– fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;

– paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);

– perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;

– perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

Em um caso de AVC, cada minuto conta!

Ao suspeitar que alguém esteja tendo um AVC, é aconselhável pedir à pessoa para sorrir, observando se um lado do rosto permanece imóvel. Verifique também se ela consegue levantar ambos os braços para verificar se um lado está mais fraco ou se apresenta fala enrolada. Ao perceber um desses sinais, o Samu (192) precisa ser imediatamente acionado.


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