O rendimento per capita dos piauienses possui o segundo melhor desempenho entre os estados da região Nordeste, apontam os dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O levantamento que é referente ao ano de 2023 mostrou que a renda per capita dos piauienses é de R$ 1.342. O Rio Grande do Norte lidera o ranking na região com o rendimento de R$ 1.373,00. Por outro lado, o Maranhão possui os pior número com a renda média de R$ 945,00.
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2023.
Brasil
No país, o rendimento per capita R$ 1.893. O Distrito Federal alcançou o melhor desempenho de todo o Brasil, com R$ 3.357. Esse resultado é explicado pelo economista e professor do Ibmec Gilberto Braga devido a concentração de cargos federais na capital do país.
“Nas demais cidades, a gente vê um peso relativo bastante grande do salário mínimo, que ainda é utilizado como principal referência de remuneração. Quando você pensa em funcionalismo público, os [rendimentos dos] cargos concursados tendem a partir já de um valor superior ao salário mínimo, e isso puxa a média do Distrito Federal para cima”, disse.
Novo salário mínimo
O novo salário mínimo, de R$ 1.412, começou a ser pago no início de fevereiro. Decretado pelo governo federal em dezembro do ano passado, o reajuste de 3% acima da inflação é destinado a trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais.
Segundo o Palácio do Planalto, o valor é 6,97% maior que o salário mínimo de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023. O reajuste é previsto na Constituição Federal e deve ser concedido periodicamente aos trabalhadores, de modo que o empregado tenha um efetivo aumento do seu poder aquisitivo.