A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) realizou uma operação de fiscalização nas áreas desmatadas na região norte do estado. Liderada por uma equipe composta por três auditoras fiscais ambientais, a ação teve como foco o monitoramento do desmatamento ilegal nos biomas da caatinga e cerrado, nos municípios de Cocal e Murici dos Portelas.
Durante a operação, foram identificados 36 alertas de desmatamento, utilizando plataformas como Mapbiomas e Terrabrasilis. A área fiscalizada abrangeu cerca de 2.000 hectares.
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Larissa Oliveira, uma das auditoras fiscais ambientais envolvidas na operação, ressaltou que o objetivo da ação vai além da punição dos responsáveis pelo desmatamento. "Nossa meta é alcançar uma redução significativa no desmatamento em 2024, contribuindo para a preservação dos ecossistemas naturais do Piauí", afirmou.
De acordo com a Semarh, a iniciativa visa reforçar o compromisso do estado em proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade das áreas naturais, por meio da fiscalização, proteção e preservação ambiental.
Qual o impacto do desmatamento?
O desmatamento ilegal é considerado uma prática criminosa devido aos impactos negativos que causa ao meio ambiente e à sociedade. Além de resultar na perda irreparável de habitats naturais e na extinção de espécies, o desmatamento contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, acelerando as mudanças climáticas.
Além disso, o desmatamento ilegal viola leis ambientais e compromete a qualidade de vida das comunidades locais, afetando o acesso a recursos naturais e aumentando os riscos de desastres naturais, como enchentes e deslizamentos de terra. Por esses motivos, é fundamental combater e punir essa prática, promovendo a preservação dos ecossistemas e garantindo um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.
Como denunciar?
Qualquer cidadão pode contribuir para a proteção das florestas e do meio ambiente denunciando atividades suspeitas de desmatamento. As denúncias podem ser feitas aos órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental, como a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio de canais de atendimento disponibilizados, como telefones, e-mails ou formulários online.
É importante fornecer o máximo de informações possíveis, como localização precisa, datas e evidências fotográficas, para que as autoridades possam agir de forma eficaz.