A polícia segue investigando a morte de Sandra Vieira Oliveira ocorrida no dia 26 de janeiro na PI 115, entre Juazeiro e Castelo do Piauí. Sandra foi atropelada por uma carreta bitrem que trafegava pela rodovia e teve morte instantânea. A principal suspeita da polícia é de que o companheiro da vítima, Jessé Pereira, a teria empurrado para ser atropelada e morrer. Hoje (05), em conversa com o Portalodia.com o advogado do condutor do caminhão afirmou que ele chegou a ver vítima entrando na frente do veículo, fazendo sinal de socorro como se estivesse sendo agredida pelo companheiro.
Athila Bezerra, que representa formalmente o motorista Fabrício Evaldo, explicou que ele não sentiu que havia atropelado Sandra, porque ela teria sido empurrada para debaixo de seu caminhão próximo às rodas traseiras e fora de seu campo de visão. “Ele contou que estava tendo a briga de um casal e a mulher foi para frente do caminhão para pedir socorro. Ele buzinou e então um homem saiu da beira da pista e a puxou. No momento em que ele puxou, o Fabrício viu que não tinha mais ninguém na frente do caminhão e iniciou o tráfego normal. Como a carreta é bitrem, ela demora a desenvolver velocidades então não teria como sentir ela debaixo das rodas traseiras”, argumenta Athila.
O motorista seguiu o tráfego normalmente até ser parado numa barreira policial em Campo Maior por suspeita de ter atropelado uma pessoa. O caminhão passou por uma revista até que os policiais encontraram marcas de sangue na roda traseira do lado direito, o mesmo lado para o qual o companheiro da vítima a teria puxado.
Fabrício Evaldo prestou depoimento no qual relatou o ocorrido e foi liberado em seguida após a polícia constatar que o caminhão e sua CNH estavam regulares. Seu advogado conta que, enquanto estavam na delegacia de Campo Maior, nenhum parente de Sandra compareceu para prestar qualquer esclarecimento. Três dias após o ocorrido, o companheiro dela, Jessé, se apresentou na Central de Flagrantes de Teresina acompanhado de seus advogados.
À polícia, ele contou que Sandra teria ido até a casa da mãe no momento em que foi atropelada. “Quando chegamos em casa, ela foi na casa da mãe dela ver se pegava um fumo. Com um tempo, eu ouvi o carro buzinar. Quando fui olhar se ela já estava vindo, vi o corpo dela no chão”, disse Jessé. Ele nega as acusações de que teria empurrado a companheira para ser atropelada e morrer.
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