Atualizada às 14h05
O deputado estadual Marden Menezes se manifestou sobre sua expulsão do Progressistas e afirmou que está sendo perseguido dentro do partido. Segundo o parlamentar, sua expulsão é ilegal, antiética e injusta. Marden revelou não ter pressa de procurar outro partido e que o foco, a partir de agora, é seguir com seu trabalho normalmente na Assembleia Legislativa.
Em um vídeo publicado no Instagram, o deputado destacou que sua expulsão do Progressistas não mudará sua rotina. “Não há nenhum dispositivo legal, regimental, fático que tenha sido apontado contra minha pessoa. O que está acontecendo é uma perseguição de ordem pessoal. O motivo específico, eu não sei. Vida que segue. É uma decisão que eu entendo como ilegal, como injusta, como antiética, inclusive, e de caráter perseguitório”, disparou Marden.
A questão partidária, no momento, é de menor importância. O deputado manifestou não ter pressa em aderir a um novo partido. “A partir de agora continuou com o meu trabalho normalmente na Assembleia, com meu dia a dia. Nada vai mudar na minha rotina, não tenho nenhuma pressa para escolher uma outra sigla. A eleição só é ano que vem. Meu foco agora é atender ao povo do Piauí. Essa questão partidária é uma questão menor que a gente vai pensar mais adiante”, finaliza Marden.
Iniciada às 12h32
O deputado estadual Marden Menezes foi expulso por unanimidade do Progressistas. A decisão foi tomada pelo colegiado da Comitiva Estadual do partido, que se reuniu nesta segunda-feira (17) para julgar o parlamentar por infidelidade partidária. Filiado ao Progressistas, que apoiava a candidatura de Sílvio Mendes à prefeitura de Teresina, Marden Menezes anunciou apoio a Fábio Novo (PT) em fevereiro de 2024.
Além dele, mais dois parlamentares do Progressistas também declararam apoio à base governista em no pleito municipal: Bárbara do Firmino e Dr. Thales Coelho. Estes dois, no entanto, aceitaram a carta de anuência do partido para se retirarem da sigla sem passar pelo processo de expulsão. A informação foi confirmada ao Portalodia.com pelo presidente estadual do Progressistas, Joel Rodrigues.
“Recentemente houve um pedido da deputada Bárbara da retirada de pauta do seu processo de expulsão para analisar seu pedido da carta de anuência, como também foi feito pelo deputado Thales. Com isso, a comissão por unanimidade acatou o pedido de retirar da pauta estes dois processos do deputado Thales e da deputada Bárbara. O mesmo não aconteceu com o deputado Marden. Ele não formalizou o pedido da carta de anuência e aí a comissão, por unanimidade, decidiu por sua expulsão”, explica Joel.
A expulsão, segundo o presidente do Progressistas, é um processo mais desgastante e traumático, porque cria um conflito maior na relação das lideranças com o partido. Apesar da expulsão, o Progressistas não estuda contestar o mandato de deputado estadual de Marden Menezes. O objetivo, a partir de agora, é se organizar, se fortalecer e atrair novos líderes para as próximas eleições.
“Estes parlamentares [Marden, Bárbara e Dr. Thales] decidiram estar na base do governo. Isso não dá garantia e nem é do interesse do partido que eles, lá na base, sejam candidatos pelo Progressistas nas próximas eleições. Naturalmente a gente precisa reforçar o partido com outros líderes que precisam dar certeza de que não haverá essa disputa injusta com quem está no Governo e quem está fora”, finaliza o presidente estadual do Progressistas.
Marden Menezes ainda não se manifestou sobre sua expulsão do partido.
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