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Marcelo Castro alerta para risco de divisão na base e fortalecimento da oposição em 2026

A falta de convergência na base governista em torno da montagem da chapa majoritária para as eleições de 2026 poderia afetar a conjuntura política do Palácio de Karnak e, assim, beneficiar a oposição, encabeçada pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas. Sobre o assunto, o senador Marcelo Castro (MDB) afirmou que tem tido um tratamento harmônico com todos os prefeitos, a fim de evitar debandadas e possíveis rupturas com prefeitos aliados no interior piauiense.

Assis Fernandes/ODIA
Marcelo Castro e Ciro Nogueira

Ao O Dia, o senador destacou que tem tratado seus aliados políticos, chefes do Executivo municipal, de forma a dar a atenção necessária a todos, cujo objetivo é evitar qualquer tipo de divergência e problemas futuros. A medida, segundo Castro, também é tida com os membros do Parlamento, no qual também auxiliam no desenvolvimento das cidades.

“Trato todos [os prefeitos] com respeito, com distinção, com atenção e lutando para melhorar a vida de todos os prefeitos. Então, da minha parte, eu estou fazendo tudo para não ter nenhuma divergência, nenhum problema com nenhum prefeito, com nenhum deputado estadual e nem deputado federal”, disse.

O parlamentar argumentou ainda que trabalha especialmente para auxiliar todos os prefeitos que são da base aliada com recursos e outros investimentos, bem como os demais gestores, que também são auxiliados através de outras medidas.

“Tenho tratado [bem] todos os prefeitos do Piauí, muito especialmente os da nossa base. Os que não são da nossa base governista, todos os anos eu coloco o recurso praticamente para todos os prefeitos do Piauí”, justificou.

Assis Fernandes/ODIA
Autoridades durante posse na APPM

União de partidos do Palácio de Karnak

Na ocasião, Marcelo Castro também ressaltou a importância dos partidos da base governista em prol da conquista de sua cadeira ao Senado Federal em 2018. Segundo ele, esse mesmo grupo formado em 2018 também deverá marchar junto no próximo pleito eleitoral, liderado pelo governador Rafael Fonteles (PT).

“Vou falar por mim: eu fui eleito por um conjunto de forças, fui eleito pelo meu partido, o MDB, mas não só pelo MDB, pelo PT, pelo PSD, pelo PCdoB, pelo PDT, quer dizer, um leque de partidos que dão mais de 10, que fazem, então, para dar sustentação a Wellington Dias e que hoje dão sustentação ao Rafael Fonteles”, finalizou.


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