A Justiça Federal transformou em preventiva a prisão das irmãs piauienses Ingrid Castro, de 23 anos, e Agatha Castro, de 25 anos. As jovens foram detidas em flagrante no Aeroporto de Guarulhos (SP) no último domingo (28), ao tentarem embarcar para Paris com 600 e 800 gramas de cocaína no estômago.
A decisão foi tomada após a investigação apontar que as irmãs já teriam feito outras viagens rápidas à Europa com o mesmo intuito. A medida também teve como objetivo evitar que as jovens fossem colocadas em liberdades ou que entrassem em contato com a organização criminosa que as contratou.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Anchieta Nery, as acusadas podem ter recebido a droga em outro Estado, tendo em vista que, quando embarcaram em Teresina, elas ainda não estavam com as substâncias no estômago. “Teresina não tem um aeroporto internacional, então não é interessante para a logística da organização criminosa já parti com essa droga daqui. Essas substâncias podem chegar até elas em outras cidades, como Fortaleza, Guarulhos, Rio de Janeiro”, disse.
Histórico familiar problemático
Conforme as investigações, a família das acusadas tem um histórico de atos criminosos. O pai das irmãs, identificado como Clemilton Pereira Castro, vulgo “Miltinho”, já tinha passagens pela polícia. Ele foi morto em fevereiro deste ano enquanto dormia em uma rede no bairro Parque do Sol, na zona Sudeste de Teresina.
Entenda o caso
Ingrid e Agatha Castro foram presas pela Polícia Federal ao tentarem embarcar em um voo internacional para a França no domingo (28). As jovens chamaram atenção da polícia portuária ao apresentarem nervosismo durante a abordagem.
Após uma vistoria, foi identificado que as jovens estavam transportando cápsulas de drogas no estômago. Elas foram presas e conduzidas a um hospital para realizar a remoção das substâncias.
No último dia 30, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva das jovens piauienses.