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Irmãs piauienses presas com droga dentro do corpo em Guarulhos são condenadas pela Justiça

As irmãs piauienses Aghata da Silva Castro e Ingrid da Silva Castro, presas ao tentarem embarcar transportando droga no estômago no Aeroporto de Guarulhos, foram condenadas pela justiça federal por tráfico de entorpecentes quase dois anos após o ocorrido. A sentença foi proferida ontem (10) pelo juiz Márcio Martins de Oliveira, da Vara Federal de São Paulo. Aghata e Ingrid foram condenadas a dois anos e 11 meses de prisão a serem cumpridos inicialmente em regime aberto, mais o pagamento de multa.

No entanto, o juiz determinou que as duas podem recorrer em liberdade e substituiu a prisão por pagamento de multa de três salários mínimos e prestação de serviços à comunidade durante o tempo de duração da pena privativa de liberdade. Foi determinada ainda a restituição da droga apreendida com elas e a devolução para a União dos 2.200 euros apreendidos com as irmãs em valor convertido para o Real.

Reprodução/Redes Sociais
Ingrid e Aghata Castro

Relembre o caso

Ingrid e Aghata da Silva Castro moravam na zona Sudeste de Teresina e foram presas pela Polícia Federal no dia 28 de maio de 2023, tentando embarcar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, levando drogas no estômago. O voo no qual elas tentavam embarcar ia para a França. Ao passarem pela segurança aeroportuária, os policiais descobriram que elas haviam engolido cápsulas de cocaína.

Consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público que os agentes da PF faziam atividades de rotina quando as irmãs se apresentaram para embarcar no voo AF 459 com destino a Paris. No momento em que elas passaram pelos detectores, o sistema emitiu um alerta indicando que elas poderiam estar transportando drogas par o exterior. Foi feita, então, uma revista na bagagem das duas.

Reprodução/SBGR LIVE
Irmãs foram presas tentando embarcar com droga em Guarulhos

As duas foram submetidas também a uma revista pessoal com a presença de duas policiais, onde a PF encontrou nove cápsulas de cocaína nas partes íntimas tanto de Ingrid, quanto de Aghata. As irmãs foram levadas para o Hospital Geral de Guarulhos onde os médicos retiraram do organismo delas 72 cápsulas de cocaína (56 em Agahta e 16 em Ingrid). A massa líquida em posse de Aghata perfazia 598g da droga e a encontrada em Ingrid perfazia 211,6g.

Ingrid e Aghata foram autuadas em flagrante por tráfico internacional de drogas, mas uma semana depois acabaram sendo soltas após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo para cada.


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