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Veja a lista de famosos ligados a Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual

Uma lista contendo os nomes de personalidades proeminentes ligadas ao bilionário Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de menores, foi recentemente divulgada pela Justiça Americana. Entre os nomes mencionados na lista estão o cantor Michael Jackson e os ex-presidentes americanos Bill Clinton e Donald Trump.

Divulgação/SDNY
Little St. James, propriedade de Epstein

A lista foi divulgada após o fim do segredo de justiça no processo movido contra a socialite britânica Ghislaine Maxwell. Em dezembro de 2021, a socialite foi condenada por ter recrutado e aliciado menores de idade para que fossem abusadas pelo bilionário.

Ao todo, foram divulgados pela justiça americana 40 documentos, contendo quase mil páginas de depoimentos e declarações, em que aparecem nomes de vários famosos. Bill Clinton, por exemplo, é citado cerca de 50 vezes nos documentos. Além dele, também são citados, Bruce Willis, Kevin Spacey, Al Gore, Stephen Hawking, Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz e David Copperfield, entre outras personalidades.

A divulgação da lista dos famosos associados a Jeffrey Esptein, no entanto, não implica acusações formais contra as figuras públicas por envolvimento nos crimes imputados a Epstein. Alguns, inclusive, já vieram a público negar qualquer envolvimento com a rede de tráfico sexual do bilionário.

Jeffrey Epstein, um financista e ex-administrador de fundos de investimento, foi inicialmente acusado de crimes sexuais em 2008, mas acabou fazendo um acordo de delação premiada. Ele era acusado de levar menores de idade para Little St. James, sua ilha privada, para cometer os crimes.

Em 2019, Epstein foi preso novamente sob novas acusações de tráfico sexual de menores e conspiração. Contudo, o bilionário foi encontrado morto em sua cela na prisão de Nova York em agosto do mesmo ano, oficialmente declarado como suicídio.

Epstein era conhecido por sua vasta rede de conexões com pessoas influentes em diversas esferas da sociedade, o que levanta questões sobre como ele utilizava suas conexões para manter sua impunidade.