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Mpox volta ser emergência global; entenda os sintomas, prevenção e tratamento

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (14) que a mpox, conhecida como varíola do macaco, voltou a ser uma emergência de saúde pública global. A decisão foi motivada pelo aumento dos casos da doença na África, especialmente na República Democrática do Congo, onde uma nova variante do vírus foi detectada. Com mais de 14 mil casos e 524 mortes registradas em 2024, a mpox passa a ser considerada uma preocupação global devido ao risco de disseminação em outros continentes.

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Mpox volta ser considerada emergência global pela OMS

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, os surtos de mpox têm sido reportados na África há mais de uma década, mas nos últimos anos as infecções cresceram de forma alarmante. “Está claro que uma resposta internacional de forma coordenada é essencial para interromper esses surtos e salvar vidas”, afirmou Tedros durante coletiva de imprensa em Genebra.

A mpox, anteriormente conhecida como monkeypox, é uma doença viral zoonótica, o que significa que é transmitida de animais para humanos. A transmissão pode ocorrer através do contato direto com animais infectados, pessoas infectadas ou materiais contaminados. No cenário atual, o risco de uma nova pandemia faz com que a OMS e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC África) trabalhem juntos para conter a propagação do vírus.

Sintomas da mpox

Os sintomas da mpox geralmente aparecem de 5 a 21 dias após a exposição ao vírus e incluem:

As erupções cutâneas tendem a se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo boca, olhos, órgãos genitais e ânus.

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Os sintomas da mpox geralmente aparecem de 5 a 21 dias após a exposição ao vírus

Prevenção da mpox

A prevenção da mpox envolve algumas medidas como:

Tratamento da mpox

Atualmente, não existe um tratamento específico para a mpox, mas os sintomas podem ser controlados. A maioria dos pacientes se recupera em poucas semanas, mas casos graves podem requerer hospitalização e cuidados intensivos. A OMS recomenda:


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